Se há modelo de vestido que se vai mantendo entre os mais vistos no período de verão esse é, sem dúvida, o 'babydoll'. Muito coquete, fresco e confortável, tem como um dos seus maiores trunfos o facto de ficar bem a qualquer pessoa, seja mais cheiinha ou mais magra. Existem em diferentes comprimentos, mas os são os mais curtos e com uma linha vincadamente trapézio que mais agradam.

De folhos XL pegados uns aos outros, da marca Vemow e existe em várias cores.

Podem ir dos mais simples ao que os apresentam pormenores sofisticados como é o caso das mangas balão, dos folhos, costas à mostra, padrões juvenis e tecidos leves, embora a popelina seja o mais usado para estes vestidos que tanto podem ser combinados com sandálias gladiador, ténis, sandálias rasas e botins.

De padrão floral e decote com botões, da marca Mnriocii.

Estes vestidos da estação quente parecem ter sido inspirados na infância, ainda assim são sexy e deixam as mulheres elegantes e superconfortáveis já que permitem uma total liberdade de movimentos. Por fazerem lembrar os bibes de escola, estes vestidos ‘baby doll’ acabam por um ar de menina, a puxar para o infantil [o que nem sempre é bom, pois corre-se o risco de parecer um tanto ridícula]. Mas não se assuste, pois é possível dar-lhe um "ar adulto" através da escolha dos acessórios.

Manga com folho e decote em 'V', da marca Fancyinn.

Podemos dizer-lhe que foi o filme 'Baby Doll' de Elia Kazan, de 1956, que lançou esta tendência. A atriz Carroll Baker arrebatou o mundo inteiro com esta peça que agora tem um verdadeiro 'boom' no mundo inteiro, especialmente entre as celebridades. Contudo, a verdadeira inspiração não foi na roupa infantil, mas sim na roupa de estar em casa utilizada pela aristocracia francesa durante os séculos XVII e XVIII, ainda que nessa época as peças eram muito mais "recatadas" e chegavam até aos tornozelos.

De padrão floral e folhos, da marca Chuanqui.

Depois, com o passar do tempo, essa mesma roupa foi-se tornando mais "atrevida". Entretanto, foi o criador espanhol Cristóbal Balenciaga que em 1958 deu o "empurrão" necessário para que este modelo saísse definitivamente do mundo da lingerie e passasse a ser uma das peças mais desejadas da Alta Costura. Desde então, foi-se democratizando e o vestido babydoll é do mais usado, conforme já dissemos.

De manga à cava e um mega folho, em poliéster, da marca Vemow.

Hoje, este vestido pode ser usado nas mais diversas ocasiões, como ir com ele para o trabalho, para um jantar de amigos, uma festa mais requintada e até para a praia. Nada mais se pode exigir de uma peça tão versátil como esta.

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