Cada vez mais, os passageiros de avião optam por usar malas de cabine, especialmente as pessoas que fazem pequenas escapadas, ou seja, curtos períodos de tempo até, mais ou menos, oito dias. Esta opção prende-se, sobretudo, com o facto de se viajar mais em companhias ‘low cost’ e estas acabam por cobrar um preço levado pela bagagem. Assim, e como estas malas são sempre as mais pretendidas, saiba que a escolha não deve ser feita apenas e só pelo design.

Mala rigída em polipropileno leve e resistente, com três fechos para maior segurança. Mala Samsonite, modelo Spider. Existe em várias cores.

Para além do referido design, deverá ter também em consideração aspetos como o peso, a resistência dos materiais, a sua capacidade [sem esquecer que há medidas impostas pelas companhias para poder ser considerada mala de mão, medidas essas que dependem de companhia para companhia] e se é, ou não, confortável para quem a transporta.

Mala semirrígida com quatro rodas para condução multidirecional para uma movimentação cómoda, suave e fazer manobras sem esforço. Da Pepe Jeans, modelo Jane. Existe em várias cores.

A escolha deve ainda incidir sobre a necessidade de cada pessoa. Significa isto que não é a mesma coisa escolher uma mala para quem é um passageiro frequente ou se faz uma viagem de quando em vez. Se vai muitas vezes por pequenas estadas ou se faz viagens regulares de duas ou mais semanas. Também é diferente comprar uma mala para uso exclusivo em aviões ou se também recorre a outros meios de transportes, como por exemplo autocarros ou comboios onde (por enquanto) existe uma maior liberdade quanto às medidas e aos pesos da bagagem.

Mala rígida extensível e 'spinner' (4 rodas). Fecho de correr bidirecional. Da marca Mandarina Duck, em três cores.

Outra coisa a ter em conta é o gosto pessoal e não estamos a falar de design. Referimo-nos à questão se a pessoa prefere mochila, saco de viagem ou troiley. Depois, se optar pela mala, terá de escolher entre ter rodas ou não [com rodas são mais práticas, mas também são mais pesadas devido às pegas telecópicas], se optar por rodas terá de escolher entre ter apenas duas ou quatro, ser rígida, semirrígida ou flexível e, por fim, o material que pode ir do tecido ao policarbonato. Há uma imensa diversidade de escolha.

Completamente flexível e apenas com duas rodas. Da Eastpack.

Por fim, há que saber fazer uma correta avaliação entre a qualidade-preço. Convém ter noção de que nem sempre será um bom negócio optar pelos preços mais baixos. Trata-se de um objeto que, em princípio e se acertarmos na escolha, nos vai acompanhar ao longo de bons e muitos anos. Quantos casos existem em que se chega à conclusão que o barato sai caro? O ideal é, de facto, encontrar um compromisso entre a qualidade-preço, conforme já referimos.

Para quem viaja com crianças convém que elas tenham as suas próprias malas de cabine. Esta é da American Tourister. Também há com o desenho da Margarida em tons rosa. 

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