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Drama

Moita Flores deixa impressionante testemunho após enfarte do miocárdio: "Estive junto à morte. Vi regressar o sol"

O antigo inspetor da PJ continua internado mas faz poderosa declaração depois de ter levado o "cartão negro da morte".
26 de setembro de 2022 às 21:07
Francisco Moita Flores
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Francisco Moita Flores

Francisco Moita Flores sofreu um ataque cardíaco quando estava a dar autógrafos na Feira do Livro, no domingo, 11, e teve de ser levado de urgência para o hospital, onde foi operado.

O antigo inspetor da PJ e escritor, de 69 anos, que nasceu em Moura, no Alentejo, foi sujeito a uma intervenção complexa no hospital de Santa Marta mas está a recuperar.

Duas semanas depois, Francisco Moita Flores deixa um testemunho impressionante do que foram estes dias, de como esteve cara a cara com a morte e de como a fintou. O antigo inspetor continua internado no hopital e agora ainda mais consciente que não deve perder os prazeres da vida, mas com moderação e limites. Mas nada melhor do que as palavras do próprio Moita Flores:

"Não costumo usar o espaço que é posto à minha disposição para falar de assuntos comuns a todos e aproveitá-lo em meu benefício. Pensei antes de o fazer e decidi escrever-vos. Têm sido tantas as mensagens, tantas manifestações de carinho, de votos de boas melhoras, que seria injusto da minha parte ficar indiferente ao testemunho de afeto dos meus leitores. Quero agradecer-vos a solidariedade e tenho por certo que foi o vosso esforço coletivo que contribuiu para que regressasse de um estado muito grave de saúde para presença entre vós.

O enfarte do miocárdio é traiçoeiro, embora não seja injusto. É o cartão negro da morte, embora se possa transformar num caminho de luz de regresso à vida. Passei por todos estes estados esta semana. Estive junto à morte. Vi regressar o sol. Percebi que o enfarte não é assim tão traiçoeiro. Sendo mau, é a tradução de muitas coisas boas: o prazer do petisco, do cigarro num conjunto de prazeres que sabem bem mas no longo prazo fazem muito mal.

Continuo internado sem ainda saber do meu regresso à vida ativa, mas, desde já, meu caro leitor, deixe-me que partilhe consigo a lição que o enfarte me ensinou: goze os prazeres que a vida nos dá, mas imponha os limites. Não faça do cigarro uma religião. Nem do álcool. Nem da boa mesa. Goze com regras a sua vida. Pode ser feliz sem excessos, que eu, neste momento, sem excessos, estou a esforçar-me para regressar à vida e dar um pontapé na ameaça de morte que o enfarte enceta. Portanto, deixo-vos um abraço de gratidão. Até para semana."

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