Continua difícil a vida para a família real britânica: o príncipe André está novamente a ser acusado de abusos sexuais, ligados mais uma vez à sua antiga relação pessoal com o já falecido Jeffrey Epstein, que havia sido preso por crimes de índole sexual. Virginia Giuffre acusa o duque de York de a ter "obrigado a ter relações sexuais contra a sua vontade", na altura em que tinha 17 anos de idade, incluindo na lista de alegações, "violação em primeiro grau".
No mesmo dia, o príncipe André conduziu em direção a Balmoral, na Escócia, onde atualmente se encontra a rainha, tendo jantado com Isabel II e, de acordo com a ‘Tatler’, planeia mesmo permanecer durante algum tempo nessa residência. O ‘The Sun’ refere ainda que este caso surge de forma inoportuna para a monarca, com uma fonte a frisar que "a rainha não precisava disto depois deste ano, o verão em Balmoral é uma altura especial para relaxar e a primeira coisa com que ela teve de lidar foi o seu filho de 61 anos a chegar com a ex-mulher, horas depois de saber que está a ser processado por abusar sexualmente de uma rapariga de 17 anos."
Na documentação redigida pelos advogados de Giuffre é possível ler-se: "A riqueza, o poder e as ligações do príncipe André permitiram que abusasse de uma criança assustada e vulnerável sem ninguém que a protegesse. O abuso sexual de uma criança que ele sabia ser vítima de tráfico sexual, aos 40 anos, ultrapassa todos os limites da decência", considerando que ela foi ‘emprestada’ por Epstein. O príncipe André sempre negou as acusações e sequer lembrar-se de ter conhecido Virginia Giuffre, na altura denominada pelo seu nome de solteira, Virginia Roberts, existindo todavia um registo fotográfico de ambos junto à ex-companheira de Epstein, Ghislaine Maxwell, de quem o duque de York era amigo.
