Portugal acordou este sábado chocado com a notícia da partida de Luís Aleluia, encontrado morto na garagem da sua casa ao final do dia de sexta feira.
O ator tinha 63 anos e a notícia foi revelada por Herman José nas suas redes sociais. "O querido Luís foi distribuir gargalhadas para outra dimensão. Paz à sua alma. Era um homem bom e um excelente comediante", escreveu Herman.
Aleluia, que ainda no passado dia 12 tinha estado a desfilar na Avenida da Liberdade como padrinho da Marcha do Bairro Alto, onde mostrou toda a sua simpatia, também em conversa com Tânia Ribas de Oliveira, em direto para a RTP, não tinha nenhuma doença conhecida e a sua morte, ainda em tão nova idade, deixou logo os seus fãs muitos intrigados sobre as causas deste trágico desfecho.
Este sábado a sua mulher, Zita Favretto, reagiu ao desaparecimento de Luís Aleluia e deixou mais algumas pistas sobre o que terá acontecido. "O meu grande amor, preferiu partir mais cedo… Não estou de acordo! Mas, só me resta aceitar a tua última vontade. Que Deus te guarde lá no céu, como eu te guardarei, sempre no meu coração. Estou sem chão", escreveu, acrescentando: "Hoje partiu um homem bom, como conheci muito poucos… Descansa em paz, meu amado. Até sempre. PS: Vou tentar dar aos nossos meninos tudo o que sempre desejamos e tentarei fazer deles uns bons seres humanos. O teu bom exemplo vai ajudar-me, certamente. Amo-te e Amar-te-ei sempre!"
Segundo revelou Quintino Aires no programa 'Noite das Estrelas', da CMTV, também alguns amigos muito próximos de Aleluia terão recebido um sms do ator a meio da tarde, pouco antes do seu telemóvel ficar incontactável.As causas da morte de Luís Aleluia só deverão ser confirmadas após a realização da autópsia. No local onde foi encontrado o corpo, sabe a FLASH!, estiveram ontem vários agentes da Polícia e da Polícia Judiciária, procurando encontrar indícios que "escrevam a história" dos últimos momentos de vida de um ator que era tão acarinhado pelos portugueses.
"Luís Aleluia foi um ator que, ao longo de uma carreira de quatro décadas, acompanhou os portugueses de todas as gerações. Deixa o teatro português mais pobre e também mais triste. Além da sua vida nos palcos e ecrãs, deu também o melhor de si aos outros, como revela o empenho que colocava na sua atividade na Casa do Artista", escreveu o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, nas suas redes sociais.
