Com a corrida à Câmara de Lisboa já na reta final, conheça Alexandra Leitão, a aluna a quem Marcelo Rebelo de Sousa anteviu um percurso brilhante, que pode roubar o trono a Carlos Moedas na principal autarquia do País mas que, no fim do dia, é uma mulher com os dramas de tantas outras...
Numa altura em que as sondagens dão empate técnico para a Câmara de Lisboa, os candidatos mantêm-se em campanha com as confissões mais pessoais. Das dores de juventude aos filhos que faz de tudo para proteger, Moedas mostra-se à-vontade nos palcos mediáticos.
Nos últimos dias, o brilho tão próprio de Lisboa foi substituído por uma sensação de desconfiança de locais e turistas, que questionam tudo aquilo que davam como adquirido. No meio dos cacos da tragédia, das lágrimas, do medo e da insegurança, Pedro Nuno Santos pede a demissão de Carlos Moedas, e a sua opositora, Alexandra Leitão, lamenta o monólogo do presidente da Câmara, sem direito a perguntas. Com as autárquicas marcadas para outubro, derrocada política pode ser um risco.
Cerca de 24 horas depois, foi realizada uma missa de homenagem às vítimas na igreja de São Domingos, presidida pelo patriarca de Lisboa, D. Rui Valério, a que se seguiu um momento simbólico com o Presidente da República, primeiro-ministro e presidente da Câmara Municipal de Lisboa.
Presidente da República, primeiro-ministro e presidente da Câmara Municipal de Lisboa deslocaram-se a pé desde a igreja de São Domingos à Calçada da Glória para depositarem ramos de flores no local da tragédia, junto ao Elevador da Glória.