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Quebraram com a tradição rock da Margem Sul do Tejo e deram uma nova "voz" a Almada no início dos anos 90. Surgiram da mente criativa de João e Carlos Nobre com a ideia de serem incómodos na militância contra preconceitos e injustiças sociais. Terminaram em 2010, mas estão agora de volta, com "mais força" dizem... mas também “com mais barriga”.
Formados por três amigos do Bairro das Estacas, os Sétima Legião foram um dos mais singulares projetos da música portuguesa. Começaram a tocar num terraço e acabaram a conquistar o país. Para memória futura deixaram temas como ‘Sete Mares’, ‘Noutro Lugar’, ‘Por Quem Não Esqueci’ ou ‘Por tua Imensa Saudade’, que ainda hoje continuam a conquistar gerações. O pretexto para uma conversa com dois dos fundadores.
As memórias dos anos 80, o fim da parceria com Carlos Tê ("Não há possibilidade de reatarmos", garante), a visão sobre o mercado atual e aquilo que se vai fazendo ("a música anda sempre subalterna às palavras"), a relação entre as editoras ("querem comer-nos vivos", desabafa) e as plataformas de streaming ("são gangs instituidos", acusa). Tem a palavra o 'pai do rock português', sem filtros e sem papas na língua.
Chegaram a ter as portas fechadas em Lisboa por serem originários de Cascais e, no início, tocavam mais na Ribeiro do Porto do que no Bairro Alto. Nunca foram consensuais mas hoje são donos de um dos maiores e mais reconhecidos repertórios pop da música portuguesa. Para o ano comemoram 40 anos de carreira e já têm a data para a celebração. O pretexto para ‘rever a matéria’ com Fernando Cunha e Miguel Ângelo, dois dos fundadores.
António Manuel Ribeiro, o músico que nunca deixou morrer o projeto, fala da longevidade da banda, lembra as dificuldades que existiam em fazer música nos anos 80, recorda o "puto atrevido" mas "ingénuo", a resistência do pai e os tempos sombrios quando a heroína tomou conta de Almada e lhe levou a vida de muitos amigos.
Começaram por ser apelidados de "fascistas" mas com uma música pensada para as discotecas, embalada pela new wave, os Heróis do Mar tornaram-se um caso único. Corria 1982 quando o 'Amor' mudou a música portuguesa e a cabeça de um país que passou a não ter medo de se divertir e dançar sem parar.