Deu-se a conhecer ao público, com apenas 19 anos, e depressa Fanny Rodrigues conquistou centenas de admiradores e outro tantos ‘haters’. No livro que, agora, apresenta, a jovem recorda alguns dos momentos mais dolorosos que viveu depois de abandonar a segunda edição da ‘Casa dos Segredos’.
Em entrevista a Fátima Lopes, a "belle portugaise", como ficou carinhosamente conhecida, relata episódios de verdadeira violência psicológica.
"As pessoas não souberam ver que eu sentia as coisas, que os meus pais também sentiam as coisas. Tentei mostrar-me forte, às vezes não mostro aquilo que sinto na totalidade e faço-me de durona. Mas a verdade é que todas as noites me deitava a chorar por causa disso", começa por dizer.
"Li comentários de mulheres que magoaram imenso. Hoje já não existem tantos. Diziam-me que não devia ter nascido, que a minha mãe devia ter tido um aborto em vez de me dar à luz, que era uma ‘popota’, uma balofa", lembra emocionada.
Fanny chega a confessar que foi graças à sua força que se aguentou. "A minha sorte é eu ter um psicológico tão forte e uma base familiar muito bem estruturada, porque se calhar não estaria aqui hoje" .
A par da violência que viveu fruto de julgamentos na praça pública, Fanny sofreu muito pelo amor que sentiu por João Mota e por outras paixões que correram mal.
