Um novo documentário sobre Michael Jackson estreou esta sexta-feira no Festival de Cinema de Sundance e já está a causar polémica. Em 'Leaving Neveland', Michael Jackson volta a ser acusado de pedofilia, apesar do lendário cantor ter sido ilibado em tribunal em 2005.
O filme faz alegações inéditas sobre supostas vítimas do cantor. Jackson é acusado de ter oferecido joias a uma das crianças em troca de atos sexuais e de ter encenado um "casamento" com um dos meninos. Segundo um dos críticos de cinema que viram o documentário no festival, Jackson é descrito como um "predador e um monstro".
O documentário foca-se principalmente nas alegações de Wade Robson e James Safechuck, que há 6 anos revelaram que foram violados por Jackson no seu rancho de Neverland.
Porém, em 2005, quando Michael Jackson foi a tribunal depois de ser acusado de pedofilia pela 2.ª vez, James Safechuck foi uma das pessoas que testemunharam... a favor do cantor. Acabou por ser provado que Jackson estava inocente.
Recorde-se que a 1.ª vez que Jackson foi acusado de pedofilia foi em 1993. Evan Chandler acusava o cantor de ter abusado sexualmente do seu filho Jordan, de 13 anos. O caso nunca foi a tribunal porque as investigações foram "inconclusivas" mas Evan Chandler acabou por receber uma fortuna de Jackson. O homem acabaria por se suicidar depois da morte de Jackson, em 2009.
A família de Michael Jackson já reagiu ao novo documentário. "É o género de assassinato de carácter dos tablóides com que Michael Jackson lidou em vida, e agora na morte também", pode ler-se em comunicado.
