
Nove anos depois de Michael Jackson ter morrido, continuam a surgir notícias sobre o rei do pop.
Conrad Murray, o médico que acompanhava o cantor e que mais tarde foi condenado a quatro anos de prisão por homicídio negligente, contou esta sexta-feira ao jornal 'The Blast' que o pai de Michael, Joe Jackson, o castrou quimicamente quando ele tinha apenas 12 anos.
Segundo o médico, Joe Jackson, que perdeu a vida há cerca de duas semanas, obrigou o filho a este procedimento para que ele não ficasse com a voz mais grossa. "A crueldade expressada por Michael sobre o que viveu nas mãos do pai, o mau tratamento de que foi alvo e o fato de ter sido castrado quimicamente para manter a sua voz aguda é algo indescritível", contou o médico à publicação.
O procedimento consistiu em várias injecções para "curar o acne e prevenir que a voz ficasse mais grossa", explicou Murray.
Michael Jackson morreu a 25 de junho de 2009 devido a uma overdose de propofol, uma substancia que lhe foi administrada por Murray.
O médico alegou em tribunal que a substância era para tratar das insónias do cantor mas foi considerado culpado e teve de cumprir dois anos de prisão.