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Drama

Chocante! José Castelo Branco revela passado traumático com violação aos 9 anos

O socialite de 56 anos confessa em detalhes como sofreu dentro da casa dos pais.
01 de setembro de 2019 às 11:00
José Castelo Branco
José Castelo Branco
José Castelo Branco
José Castelo Branco
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José Castelo Branco
José Castelo Branco
José Castelo Branco
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José Castelo Branco
José Castelo Branco, Bicha Justiceira
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José Castelo Branco
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José Castelo Branco
José Castelo Branco
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José Castelo Branco
José Castelo Branco
José Castelo Branco
José Castelo Branco
José Castelo Branco
José Castelo Branco
José Castelo Branco, Bicha Justiceira
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José Castelo Branco
José Castelo Branco
José Castelo Branco

José Castelo Branco confessou os episódios mais dramáticos da sua infância e juventude, revelando em detalhes como foi violado na casa dos seus pais, em Moçambique, e como a família investiu uma fortuna para que se comportasse como outros homens.

A violação sexual acontece quando tinha 9 anos de idade. "Faço anos a 8 de dezembro e isto acontece na passagem de ano. Nós vivíamos numa casa colonial muito grande, daquelas à séria. Tínhamos uma varanda com arcadas, era uma casa colonial mesmo, toda caiada de branco, sempe imaculada e com o chão super encerado. Tínhamos bastantes empregados em casa. Nessa passagem de ano.... às vezes me pergunto a mim próprio: 'Será que fui eu que tive a culpa e que provoquei?' Sei que estava no quarto dele, do José Manuel Peixoto Monteiro, que era namorado de uma prima, agarrado a uma rede, porque todas as portas tinham redes por causa dos mosquitos, e estava a ver o rio Zambeze e o batelão a passar. Ele põe-se atrás de mim e, falando em vernáculo, começa a roçar-se e de repente leva-me para a cama. Fiquei sem reação. E houve uma penetração", contou Castelo Branco, de 56 anos de idade, em entrevista ao suplemento do 'Sol', 'b.i.'.

O marchand de arte acrescenta que o episódio poderá ser a razão que o levou a casar duas vezes, com mulheres, e hoje ser pai de Guilherme, de 30 anos. Castelo Branco acredita que por isso não é um "gay comum, igual a todos os outros", seguiu "um caminho diferente".

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José Castelo Branco responde a André Ventura

Em casa sofria bullying da irmã e na escola dos colegas. "Eu sabia que era diferente, mas não era diferente. Era igual aos outros, nem mais nem menos. Porquê sofre esse bullying?", questionava-se.

Outra relação complicada era com o irmão, Sérgio. "Adoro a minha irmã, assim como adoro o meu irmão. Mas o meu irmão nunca me aceitou. Era uma guerra permanente comigo, foi muito complicado".

Com o pai, Francisco José Joaquim Frutuoso da Silva Vieira, os problemas não eram muito diferentes. "Só me dizia: 'Você é um cobarde, meu filho'".

Betinha e Lulu Castelo Branco

De uma escola para outra, Castelo Branco chamado primeiro de Betinha e depois de Lulu, por nunca esconder o seu lado feminino. "Bem, os pontapés e os carolos que eu levava... Faziam fila de um lado e do outro, à noite era tudo ao molho e fé em deus, de tal forma que eu tive o privilégio de estar num quarto sozinho. E tracava-me!".

Após o 25 de abril, o socialite muda-se para Coimbra para estudar, enquanto os pais permanecem em Moçambique na altura da transição para a independência. 

O marido de Betty Grafstein recorda-se de visitar a irmã em Lisboa e estar afastado da família, na sala. "As minhas sobrinhas, que eu adoro, e o meu cunhado, estavam na cozinha. Era para as meninas não me verem. Antes disso a minha irmã tinha-me levado a todos os psicólogos - ai a fortuna que eles gastaram em psicólogos, um disparate!".

Demorou para que José Castelo Branco percebesse que toda a família estava a isolá-lo, apesar de o ajudarem com uma mesada para pagar uma pensão. "O tio Fernando ficou doente e começo a receber cartas dele a dizer: 'Não quero que me venha visitar ao hospital de oncologia vestido de mulher. Se vier, venha de homem'. Era como eu andava normalmente, vestido de tailleur. Pensei que eram coisas do meu cunhado, dos meus primos, depois percebi que já tinha alastrado à família toda", confessou. Na altura tinha 18 anos.

Na rua, Castelo Branco também era agredido. "Levava pedrada quando me mudei para Santo António dos Cavaleiros e ia para a igreja."

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