
Manuela Moura Guedes está outra vez sem trabalho na televisão e a revolta é evidente, apesar de não o assumir publicamente.
"Trabalho em televisão há 40 anos, já não me desiludo com ninguém...", começou por dizer à 'TV Guia' sobre o fim da sua rubrica 'A Procuradora', no Jornal da Noite, da SIC.
"Propuseram-me nas férias fazer entrevistas e eu disse-lhes que ninguém ia aceitar ser entrevistado por mim, só personalidades de terceira e quarta categorias. E portanto o projeto ia ser um flop. Insistiram na ideia e eu não aceitei. Vim-me embora", revelou.
"Comecei por ter 18 minutos, acabei com 8. Tinha uma pessoa da pesquisa a trabalhar comigo e levaram-na para o 'Polígrafo', projeto que soube pela imprensa. Enfim... se me empurraram? Não... sei que receberam muitas pressões para me afastar e também sei que é preferível terem o Francisco Louçã e o Marques Mendes, gente muito independente, como todos sabemos", afirmou.
Moura Guedes insinuou ainda que a interrupção do seu programa foi premeditada, num momento em que o país ia entrar em período de pré-campanha eleitoral. "É, deixei de comentar precisamente nessa altura. É estranho, não é?", questionou.
Contactada pela 'TV Guia', a SIC desmente as insinuações da jornalista. "Foi proposto um formato a Manuela Moura Guedes, que inicialmente aceitou. A 15 dias de ir para o ar, Manuela Moura Guedes teve dúvidas em relação ao formato, que assentava numa entrevista, e a SIC decidiu não avançar. A história é única e exclusivamente essa e é por isso uma fantasia o tema das pressões".