Clara de Sousa, de 55 anos de idade, foi, a par com Marta Graça Ferreira, presidente da Real Vida Seguros, a figura mediática do evento 'Talks Improváveis', que Sandra Pimenta, da Rádio Marginal, organizou em Oeiras, tendo a jornalista da SIC feito revelações surpreendentes, como relata a 'TV Guia'.
Com os temas "meritocracia" e "superação" em cima da mesa para análise das duas convidadas, e para reflexão de 20 mulheres na plateia, a pivô do 'Jornal da Noite' rosto incontornável da televisão portuguesa não se esquivou a falar de nenhum tema. "É na adversidade que nos superamos e crescemos. Não fico presa nas coisas que me fazem mal. É um traço da minha personalidade e do que via em casa, com os meus pais."
Clara de Sousa recordou os progenitores, já falecidos, e contou também uma história que deveras surpreende quem olha todos os dias para a jornalista da estação de Paço de Arcos: "Via a forma como os meus pais trabalhavam, as contrariedades que tinham na vida, a forma como se superavam, o espírito de equipa que era necessário para construir uma casa. Na minha casa, onde cresci, a placa do telhado foi feita porque os vizinhos vieram todos ajudar. Era miúda e lembro-me de andar a ‘acartar’ baldes de cimento." A "paga" desse trabalho coletivo, na sua adolescência, foi "uma grande almoçarada" que a mãe fez "para toda a gente".
Assumindo-se como "irritantemente perfeccionista" e confessando que, às vezes, até se chateia "um bocado" consigo mesma, a estrela da informação da SIC deu o exemplo, a sorrir, de que estava a observar um dos quadros do salão da Casa Museu Igrejas Caeiro, onde decorreu este encontro, que estava torto, e concluiu, com a audiência às gargalhadas: "Já me apeteceu ir lá dar um jeitinho para o endireitar."
Sobre a saúde mental, outro tema abordado em Oeiras, Clara de Sousa diz-se preocupada com a "fragilidade latente" de muitos jovens "que não têm maturidade, estrutura, valores ou alicerces para enfrentar contrariedades": "Lidam com elas como se fossem fracassos."
