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intimidade

Clara de Sousa conta como deu a volta depois de ficar órfã: "Sobrevivo às dores e sigo em frente"

A pivô da SIC perdeu a mãe muito cedo para um cancro, já o pai de Clara de Sousa morreu há quase 2 anos. A cara do principal jornal da SIC conta como enfrentou estas duras perdas.
06 de julho de 2023 às 10:49
Clara de Sousa
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Clara de Sousa é o principal rosto do 'Jornal da Noite' da SIC. A jornalista de 55 anos diz que vive para o trabalho... mas há duras perdas na vida pessoal que a abalaram e que a obrigaram a encontrar forças para ultrapassar a dor.

Em entrevista à TV Guia, Clara de Sousa fala, entre outras coisas, de duas perdas dramáticas: a morte da mãe, com quem tinha uma relação muito próxima, vítima de cancro, e mais recentemente o falecimento do pai, a quem chamou "grande guerreiro". Dois momentos que a obrigaram a encontrar forças dentro de si. 

"Perder a minha mãe, perder o meu pai, perder as pessoas fisicamente... A última coisa com que tive de lidar foi ser órfã. Colocar as coisas de forma nua e crua, e isso obviamente que mexe comigo. Não sou meia bola e força e vou para a frente para afogar as mágoas, não. Habitualmente, tenho um período de recolhimento em que lido com a dor, em que perspetivo o meu futuro", conta em entrevista à TV Guia.

Apesar do sofrimento, garante que não fica agarrada à dor. "Não, lido com a dor, nesses momentos. Depois reúno as minhas forças, sobrevivo às dores e sigo em frente", diz. "Ora, tenho de cuidar de outras pessoas e tenho de cuidar de mim. E gosto da vida. Gosto de viver. Felizmente faço o que gosto. Sou uma pessoa genuinamente feliz e não dependo dos outros para o ser", acrescenta. 

E é sempre com enorme carinho que fala da mãe, com quem aprendeu a cozinhar. "A minha mãe é a minha guia: começou a trabalhar aos 11 anos, num tempo em que Portugal vivia uma ditadura e em que as pessoas eram muito pobres, não iam à escola. A minha avó materna era analfabeta. Na minha família eram todas mulheres com uma grande capacidade de aprendizagem, mas com uma vida dura, que não lhes permitiu ir mais longe", lamenta. "A minha mãe viveu uma vida toda e morreu a trabalhar. Viveu pouco. E às vezes penso nisso. Cheguei a esta fase da vida em que trabalho tanto e me dedico ainda a um hobby, que também é só trabalho, e fico a pensar: 'Para onde queres ir? Qual é o teu tempo?'", acrescenta nesta entrevista, que está disponível na íntegra na edição digital ou nas bancas. 

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