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polémica

Caso "Fufa de mer**": Assunção Cristas pede desculpa a deputada

Líder do CDS-PP disse “lamentar profundamente” insultos de Armindo Leite a Isabel Moreira. Dirigente do CDS chamou “fufa de merda” a deputada socialista.
30 de março de 2019 às 13:34
Assunção Cristas
Assunção Cristas Foto: Carlos Ramos

A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, reagiu no Twitter para condenar os insultos dirigidos à deputada socialista Isabel Moreira por Armindo Leite, dirigente do CDS de Barcelos.

Isabel Moreira revelou esta sexta-feira uma mensagem que lhe foi enviada através do Facebook pelo dirigente centrista em que se podia ler insultos como "fufa de merda" e "mata-te". Armindo Leite, em declarações ao jornal i negou ter mandado qualquer mensagem a Moreira. 

Repudio em absoluto qq comentário de ódio. O CDS pauta-se pelo respeito de todas as pessoas e de todos os pontos de vista e condena comentários deste teor. Apesar de só vincular o próprio, não posso deixar de lamentar profundamente o sucedido e pedir desculpa à Isabel Moreira.

"Tenciono continuar por aqui, Armindo sexista, homofóbico, criminoso e cobarde. Há mais como vossa excelência. E há mais, mas muito mais como eu. Toda uma multidão do lado da liberdade e da igualdade", respondeu Isabel Moreira. Mais tarde descobriu que este utilziador das redes sociais pertencia à direção centrista da concelhia de Barcelos e lançou um repto à direção do CDS para que esta se pronunciasse sobre a "intolerável" mensagem.

E foi mesmo isso que a líder do CDS fez. "O CDS pauta-se pelo respeito de todas as pessoas e de todos os pontos de vista e condena comentários deste teor. Apesar de só vincular o próprio, não posso deixar de lamentar profundamente o sucedido e pedir desculpa à Isabel Moreira", escreveu a centrista no Twitter.

Isabel Moreira também já reagiu, agradecendo a reação da deputada. "Agradeço a reação decente de Assunção Cristas: repudiar o ódio é um imperativo democrático. A nossa democracia está sempre em construção e todas as pessoas e instituições têm responsabilidades nesse processo. Espero que este episódio permita um debate no próprio CDS sobre o que temos que fazer para erradicar a homofobia e o ódio com base nos vários preconceitos que nos limitam enquanto sociedade. Liderança é saber repudiar o ódio e continuar a trabalhar para o recusar na democracia que é de todas e de todos nós".

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