Cláudio Ramos, de 43 anos e pai há 13, mostra revolta para com o progenitor em plena celebração do Dia do Pai.
No seu blog 'Eu, Cláudio', o comentador escreve sobre sobre a relação tumultuosa com o pai, que o fez assumir a paternidade com outros olhos: "O meu pai não me educou assim. O meu pai não foi o pai que queremos ter, não respeitou as minhas escolhas, não as entendeu, nem se preocupou em perceber, nem sequer se deu ao trabalho de as questionar. O meu pai não nasceu para ser pai. Era um homem cheio de talentos e qualidades, mas não com os filhos. Não comigo. Durante mais de 30 anos detestei o meu pai, tinha milhões de motivos para isso."
Ao longo do texto com o título "De um pai (que não foi filho!)", Cláudio frisa que o mentor não foi o pai que sempre sonhou: "Se ele (o meu pai) não tivesse sido tão mau, eu não seria hoje tão bom!".
No entanto, após a morte do progenitor que acabou por falecer no dia 1 de outubro de 2016, o comentador que afirmou ter detestado o pai durante mais de 30 anos, sente-se em paz e com a alma em sossego: "Tivemos uma luta de anos que acabou o ano passado. Acabou com a morte dele. Fez-se em mim uma paz e um sossego de alma."
No final do texto, Cláudio exalta o orgulho que sente na filha Leonor, que faz de su "um pai melhor e muito feliz", acabando com uma crítica ao pai biológico: "O meu pai não soube ter um filho que se orgulhasse dele e perdeu o melhor que eu lhe podia ter dado, uma neta orgulhosa do seu pai."
