
A Covid-19 começa a fazer mossa nas estações de televisão, com especial relevo na área da ficção. Produções paradas, técnicos e atores em casa sem poderem regressar aos estúdios para gravar novelas, equipas que fazem programas de estúdio reduzidas por causa da pandemia, levaram TVI e SIC a tomar medidas.
O cenário mais complicado vive-se na área da ficção – a mais afectada pela impossibilidade de "proximidade" e que teve de parar todas as produções. Para enfrentar o "tsunami" causado pelo coronavirus, as produtoras terão concordado em alinhar pelos mesmos padrões – apurou a TV Guia que, na edição desta semana, já nas bancas, explica como foi feito um acordo entre as três produtoras principais de ficção: SP, Coral e Plural.
Os primeiros a sofrer o "efeito Civid-19" são os atores exclusivos que, neste momento, não estão em nenhuma produção.
Os cortes nos salários estendem-se da SIC à TVI e chegam a metade. Cláudia Vieira e Diana Chaves – duas das estrelas maiores (e exclusivas) da SIC -, ambas sem nenhum projecto neste momento ficaram a ganhar apenas metade, passando de 12 para 6 mil euros.
Na TVI, Rita Pereira (12 mil euros/mês), Lourenço Ortigão (9 mil), Jessica Athayde (9 mil), Paulo Pires ou Kelly Bailey vêem os seus salários reduzidos a metade. O mesmo acontecendo com todas as figuras de proa da ficção da TVI, que não estão em nenhuma produção e são exclusivas.
Todos os desenvolvimentos e pormenores na TV Guia desta semana, já nas bancas.