Diogo Piçarra celebra esta sexta-feira, dia 19, 28 anos de vida. Desde que venceu o concurso 'Ídolos', em 2012, – e, ao contrários dos seus 'antecessores' – Diogo conseguiu consolidar uma carreira de sucesso na música e tornou-se num verdadeiro ídolo das raparigas.
No início deste ano, sofreu um duro golpe: foi acusado de plágio, depois de 'Canção do Fim', a música que levou ao Festival RTP da Canção ter sido comparada à música da IURD 'Abre os meus olhos', do Pastor Walter. Diogo acabou mesmo por desistir do festival, graças à polémica.
No entanto, a sua carreira recuperou do escândalo, e já são poucos os que se lembram do sucedido.
Natural de Faro, Diogo Piçarra integrou a banda algarvia Fora da Bóia em 2007 como guitarrista e vocalista, onde ficou por 4 anos. Deixou o grupo e a sua terra natal por uma experiência na República Checa, enquanto tirava a licenciatura de Línguas e Comunicação.
Entretanto, tinha apostado em alguns programas de talento, como 'Ídolos' em 2009 e 'Operação Triunfo' em 2010, sem sucesso.
Foi só quando regressou ao país em 2011 que tenta uma carreira a solo, primeiro a apresentar o seu trabalho no YouTube. Já com alguma confiança candidata-se para a 5.ª edição de 'Ídolos', da qual sai vencedor. Um dos prémios foi o curso de música com a duração de 6 meses na London Music School, no Reino Unido, além do contrato discográfico com a editora Universal Music Portugal. É em 2015 que o público vê o resultado destes prémios com o lançamento do seu primeiro disco, 'Espelho'.
Ao vender mais de 7500 cópias, Diogo Piçarra ganha em 2016 o Disco de Ouro da Associação Fonográfica de Portugal (em países como Alemanha e o Reino Unido é necessário vender mais de 100 mil cópias). O cantor aproveita o momento de sucesso para lançar, no mesmo ano, o livro 'Diogo Piçarra Em Pessoa' - em que revisita Fernando Pessoa e os seus heterónimos.
Com o segundo álbum no ano passado, 'do=s', Diogo Piçarra esgotou os 2 coliseus – a 27 de outubro o concerto no Porto e a 3 de novembro o espetáculo em Lisboa. O sucesso parecia ter chegado para ficar e ao iníciar 2018 é distinguido com o Prémio José da Ponte, galardão promovido pela Sociedade Portuguesa de Autores e que tem como principal objetivo distinguir jovens músicos nacionais.
