Desde o último sábado que o mundo da Cultura vive dias de choque e tristeza com a morte de Pedro Sobral, Presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros, e editor da Leya, que morreu brutalmente atropelado, aos 51 anos, enquanto dava um passeio de bicicleta na Avenida da Índia, em Belém.
Nas redes sociais, foram muitas as figuras que se foram manifestando pelo sentimento de dor de perder um profissional exímio do setor livreiro, que lutava para enaltecer o setor da Cultura e dos livros, através da sua paixão pelos mesmos e ideias vanguardistas.
As cerimónias fúnebres aconteceram esta segunda-feira, na Basílica da Estrela, em Lisboa e contaram com a presença de diversas personalidades das mais variadas áreas, que compareceram à missa de homenagem, pelas 17h00. A partir das 18h00, o corpo seguiu para o crematório, num momento exclusivamente reservado à família.
Marcelo Rebelo de Sousa foi um dos rostos mais visíveis, assim como muitos autores, que privaram de perto com Pedro Sobral e fizeram questão de expressar o apoio à família enlutada.
O condutor que atropelou Pedro Sobral, a alta velocidade, recorde-se, colocou-se em fuga após o atropelamento. No entanto, diversas testemunhas acorreram à esquadra para partilhar a sua versão dos factos. Horas mais tarde, o condutor acabaria por ir voluntariamente à Esquadra acompanhado por um advogado.