
Após a enorme tragédia no Elevador da Glória, as histórias daqueles que perderam a vida no acidente em Lisboa estão a comover Portugal e o mundo. Ana Paula Lopes foi uma das funcionárias da Misericórdia de Lisboa que seguia no funicular e não resistiu ao descarrilamento. Tinha 53 anos, era casada, mãe de uma jovem de 18 anos e descrita na aldeia do Vergão, em Proença-a-Nova, como alguém generoso, sempre pronto a ajudar os outros, razão pela qual tinha desenvolvido a sua formação na área da assistência social.
Na aldeia onde cresceu, as cerimónias fúnebres, que decorreram no último sábado, dia 6, foram acompanhadas de um sentimento de profunda comoção entre aqueles que viram crescer Ana Paula Lopes, e sobretudo a família, enlutada, que pediu recato nas cerimónias, que contaram com a presença de Marcelo Rebelo de Sousa, mas a título pessoal.
Uma dor inimaginável para os pais de Ana Paula, que há dois anos já haviam perdido um outro filho, segundo acabaria por partilhar um popular, pelo que o coração de todos na aldeia está com os progenitores desta mulher.
Nas cerimónias fúnebres, cerca de 500 pessoas estiveram presentes para prestar a sua homenagem.