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Polémica

Em lágrimas, mulher do banqueiro João Rendeiro desaba em tribunal: "Não estou em condições de responder a nada"

O antigo banqueiro, fugido da justiça, terá vendido oito obras de arte que estavam apreendidas entre 23 de outubro de 2020 e 01 de outubro de 2021, por 1,3 milhões de euros. Maria de Jesus Rendeiro era fiel depositária.
29 de outubro de 2021 às 17:42
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Maria de Jesus Rendeiro, mulher do antigo banqueiro João Rendeiro – que se encontra em parte incerta, fugido da justiça, depois de ser condenado a três anos e seis meses de prisão efetiva num processo por crimes de burla qualificada – foi ouvida em tribunal, na manhã desta sexta-feira, 29, na qualidade de fiel depositária das obras de arte arrestadas em 2010, para pagamento de eventuais indemnizações a lesados do BPP.

A chorar, Maria de Jesus Rendeiro alegou em tribunal não estar "com condições psicológicas para responder" sobre as obras que desapareceram. O advogado do BPP, Miguel Coutinho, apresentou um requerimento para juntar ao processo em que garante ter provas de que João Rendeiro vendeu oito obras de arte que estavam apreendendidas entre 23 de outubro de 2020 e 01 de outubro de 2021, por 1,3 milhões de euros.

A mulher do antigo banqueiro incorre em crime de descaminho, na qualidade de fiel depositária da coleção de arte do marido desde 2010. Crime cuja moldura penal pode ir até cinco anos de prisão. Inquirida pela juíza Tânia Gomes se "tinha consciência dos deveres enquanto fiel depositária", Maria de Jesus Rendeiro voltou a declarar não estar "em condições de responder a nada".

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