
A morte de Ingvar Kamprad, o multimilionário fundador da IKEA, não vai alterar o futuro da empresa. O milionário faleceu aos 91 anos.
Depois da notícia avançada por FLASH!, que revelava que o fundador do gigante do mobiliário IKEA tinha sido foi descoberto cadáver na cama pelos seus caseiros, segundo fonte próxima da família Kamprad, a empresa emitiu um comunicado assegurando que Kamprad tinha morrido "no dia 27 de Janeiro, pacificamente na sua casa, com a atenção da sua família e amigos mais chegados".
Mais de 5 mil euros para cada colaborador
Segundo o mesmo comunicado, "de acordo com a vontade expressa de Ingvar, as cerimónias fúnebres serão reservadas à família e o sítio da sua sepultura não será público", acrescentando a mesma missiva que "relativamente à sua herança, apenas o seu testamento pessoal irá determinar a distribuição dos bens. Este documento mantém-se no domínio privado, não sendo ainda conhecido", não se esperando "alterações de liderança no negócio do Grupo IKEA".
A FLASH! sabe que o multimilionário deixou em testamento que o grupo – e a fundação que o gere – não poderão ser divididos ou vendidos e que serão geridos por um colégio familiar, onde estarão os seus 4 filhos e também a sobrinha casada com o emigrante português. No mesmo testamentoestará determinado que os seus 800 milhões de euros deverão ser distribuídos pelos seus 149 mil funcionários, em 49 países, o que, feitas as contas, poderá dar algo cerca de 5400 euros a cada pessoa.
Ingvar Kamprad será cremado e as suas cinzas serão depositadas numa pequena urna no jazigo de família no cemitério de Agunnaryd, a sua terra natal. Todas as bandeiras da Suécia estão içadas a meia haste, no funeral será emitido pelas televisões nacionais e estão garantidas as presenças de Carlos XVI Gustavo, Rei da Suécia, e do primeiro ministro Stefan Lofven.