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Drama

Marcada pela tragédia: Maria João Abreu enterrou cunhado abatido com tiro pelas brigadas das FP-25

As irmãs Abreu sofreram juntas a morte, com um tiro certeiro no coração, do cunhado da atriz em 1987 às mãos de terroristas de extrema esquerda. Esta foi a primeira grande tragédia na vida de uma atriz que falecer aos 57 anos vítima de dois aneurismas.
Por João Bénard Garcia | 15 de maio de 2021 às 21:52
Velório Maria João Abreu
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O dia 16 de agosto de 1987 marcou, para sempre, e de forma trágica, a vida da agora malograda atriz Maria João Abreu, que faleceu no passado dia 13 de maio, após sofrer dois aneurismas, aos 57 anos. A então jovem atriz de 23 anos foi o amparo da irmã, Alexandra Abreu, que nessa data ficou viúva, de forma dolorosa, e com um filho pequeno nos braços. 

O cunhado da atriz, Álvaro Militão, tinha 24 anos e era agente da brigada da Direção Central de Combate ao Banditismo (DCCB) da Polícia Judiciária (PJ) e era, junto com Alexandra Abreu, país do pequeno Gonçalo Abreu Militão, o sobrinho da atriz que recentemente também foi burlado em quase 12 mil euros por Felisbela Dias e João Almeida, respetivamente mãe e padrasto de Sara Barradas, atual mulher de José Raposo, ex-marido da atriz agora falecida. 

Nesse dia 16 de agosto, durante uma perseguição a elementos das conhecidas autodenominadas Brigadas FP-25 de Abril - que tinham Otelo Saraiva de Carvalho como um dos seus mais conhecidos membros – Álvaro Militão foi morto com um tiro certeiro no coração, na rotunda do Batista Russo, a escassos metros da atual sede da RTP, em Lisboa. A viatura Opel Kadett onde o cunhado de Maria João seguia despistou-se, na sequência da morte imediata de Álvaro, que a conduzia.

A BOLEIA

Quem recordou toda esta história foi o ex-agente da PJ e agora escritor, Francisco Moita Flores, que, na sua crónica semanal na revista 'TV Guia' relembra como conheceu a atriz, explicando que o primeiro encontro aconteceu meses antes do desaparecimento de Álvaro Militão. Moita Flores refere que o parceiro da PJ pediu para darem uma boleia à cunhada, que saía tarde do teatro e tinha que fazer a viagem até Camarate, onde residia. 

"Quinze minutos de viagem e, recordo-me, a jove3m atriz falou de teatro, de representação, do futuro da carreira que tanto desejava cumprir. Um conversa estranha, num carro de polícia que, até aí, ouvira falar de ladrões, de bandidos, de futebol, não imaginando que a magia do teatro ali pudesse caber", escreve Francisco Moita Flores na 'TV Guia', numa crónica com imensos pormenores sobre a vida da atriz.

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