
Em 2015, Cristiano Ronaldo ainda alinhava pelo Real Madrid e existiam rumores muito fortes de que pensava em terminar a carreira nos Estados Unidos, onde jogaria pelo menos uma época na liga local, após o final do seu contrato em 2018. Nesse âmbito, o futebolista português comprou uma casa na famosa Trump Tower, localizada na Fifth Avenue em Nova Iorque, por cerca de 18,5 milhões de dólares, ou seja, 15,5 milhões de euros.
O craque tinha também terminado a sua relação com Irina Shayk no início do ano, e procurava encontrar uma forma de remodelar os seus planos a médio-prazo. O apartamento de 232 metros quadrados, cujas fotografias foram reveladas pouco tempo depois, era propriedade do parceiro de negócios do próprio... Donald Trump! Alessandro Proto, o então dono, tinha-lhe atribuído uma estética pouco associada com residências de futebolistas, tanto que, segundo o ‘New York Post’, havia sido usada como inspiração para o livro ’50 Sombras de Grey’, com o autor E.L. James a usar o edifício como modelo para a casa do protagonista.
Meses depois, de acordo com o ‘TMZ’, esteve até interessado em comprar uma segunda habitação na Trump Tower, por 23 milhões de euros, e que chegou a pertencer aos pais do à altura candidato nas eleições presidenciais norte-americanas, algo que acabou por não suceder. Quando Donald Trump chegou à presidência do país, e já com grande controvérsia sobre a sua posição perante os direitos humanos e a crise climática, mais de 7 mil adeptos de CR7 assinaram uma petição para que o jogador se desvinculasse de quaisquer negócios que envolvessem Trump.
Contudo, em 2017, a investigação legal sobre as acusações de violação que recaíram no jogador português, originárias na polícia de Las Vegas, levaram a que Ronaldo não mantivesse o mesmo à vontade a viajar para os Estados Unidos, tendo inclusive, já como jogador da Juventus, levado a que o seu clube não realizasse jogos de pré-época em território norte-americano, para evitar a sua detenção.
Na passada semana, o ‘New York Post’ relatava que Ronaldo estaria pronto para vender o apartamento por 6 milhões de euros, um valor bem abaixo daquele a que fora comprado. Segundo o ‘Correio da Manhã’, a ideia do jogador da Juventus seria a de cortar de forma definitiva a ligação aos Estados Unidos, mas, entretanto, a publicação norte-americana terá apagado a notícia, dando a entender que algo se passou que tenha alterado o cenário inicial.