
Em 1986, com apenas 19, uma jovem cantora Dora Reis foi de botas pretas, saia de tule tufado, casaco de cabedal preto com fechos metálicos e cabelo espigado a imitar Madonna cantar uma música que virou 'hit' nacional. 'Não Sejas Mau Pra Mim', a que no refrão acrescentava a interjeição exclamativa "oh,oh, oh, oh", assim mesmo, a quadruplicar. Em três pinceladas, Dora, a "menina das botas", como também ficou conhecida, transformou-se na nova estrela do Punk português e a sua carreira tornar-se-ia tão polémica quanto a música que a catapultou. Esta semana, Dora Reis foi entrevistada por Júlia Pinheiro na SIC e as polémicas vieram de novo à baila. Hoje, aos 56 anos e com a carreira arruinada por uma sucessão de escândalos, opções de vida pessoal e profissional e mal entendidos, a cantora recordou o seu último grande momento de vida pública. E o seu derradeiro de fama. O preço do tudo ao léu na Playboy Depois de andar décadas desaparecida das lides artísticas, de ter vivido e trabalhado no Brasil, Dora despiu-se, em 2013, de roupa e preconceitos e foi, aos 46 anos, capa da revista masculina Playboy. Durante a conversa com Júlia, Dora recuou até 2013 e lamentou o sumiço de convites para trabalhar depois de ter aceitado posar para a famosa publicação masculina. "O meu telefone não tocou durante quase um ano, eu fui punida literalmente", referiu.
Cantora Dora posou para a Playbou aos 46 anos de idade
Em 1986, com apenas 19, uma jovem cantora Dora Reis foi de botas pretas, saia de tule tufado, casaco de cabedal preto com fechos metálicos e cabelo espigado a imitar Madonna cantar uma música que virou 'hit' nacional. 'Não Sejas Mau Pra Mim', a que no refrão acrescentava a interjeição exclamativa "oh,oh, oh, oh", assim mesmo, a quadruplicar. Em três pinceladas, Dora, a "menina das botas", como também ficou conhecida, transformou-se na nova estrela do Punk português e a sua carreira tornar-se-ia tão polémica quanto a música que a catapultou.
Esta semana, Dora Reis foi entrevistada por Júlia Pinheiro na SIC e as polémicas vieram de novo à baila. Hoje, aos 56 anos e com a carreira arruinada por uma sucessão de escândalos, opções de vida pessoal e profissional e mal entendidos, a cantora recordou o seu último grande momento de vida pública. E o seu derradeiro de fama.
O preço do tudo ao léu na Playboy
Depois de andar décadas desaparecida das lides artísticas, de ter vivido e trabalhado no Brasil, Dora despiu-se, em 2013, de roupa e preconceitos e foi, aos 46 anos, capa da revista masculina Playboy.
Durante a conversa com Júlia, Dora recuou até 2013 e lamentou o sumiço de convites para trabalhar depois de ter aceitado posar para a famosa publicação masculina. "O meu telefone não tocou durante quase um ano, eu fui punida literalmente", referiu.
A cantora explicou que quis provar que a beleza não tem idade. "Achei lindíssima a produção. Na verdade quis mostrar que a beleza é transversal a qualquer idade. Todas as idades têm o seu encanto", assegurou, apesar de se ter tramado profissionalmente, ao ponto de ter acabado a trabalhar num restaurante de fast food, de onde teve de sair por se ter tornado atração do público.
"Não sou perfeita, já cometi erros terríveis como toda a gente, mas eu tenho valores, dignidade", garantiu a mulher que na música que a imortalizou dizia "O som do amor/os beijos mágicos/O in e o out, tudo bem/Ficas ou vais, aguento até ver/Espero ou não por ti...".