
Joe Biden tomou oficialmente posse esta quarta-feira, 20. como 46.º presidente dos Estados Unidos da América, na habitual cerimónia no Capitólio, em Washington D.C., cujo primeiro destaque foi para a ausência do anterior líder Donald Trump, que abandonou a capital norte-americana pela manhã.
Depois de prestar juramento, o discurso do novo presidente começou por se focar na democracia, declarando que "hoje celebramos a causa da democracia", antes de dizer que "a vontade das pessoas foi ouvida" e de exclamar que "a democracia prevaleceu".
O antigo vice-presidente destacou também que "o sonho da justiça para todos não será mais adiado" e repetiu várias vezes a intenção de combater o ódio, a tensão racial, mas nunca esquecendo o ideal da unidade, "sem unidade, não há Paz, não há nação, apenas um estado de caos", lembrando igualmente o momento difícil pelo qual os Estados Unidos passam, pedindo uma prece por todos os que perderam a vida na luta contra o novo coronavírus.
Após assegurar o povo que o elegeu de que irá "reparar as alianças", na parte final dos cerca de trinta minutos de discurso, Biden incentivou os cidadãos a escrever em conjunto o "próximo capítulo da história americana" e prometeu que irá defender a Constituição, a democracia e os Estados Unidos, rematando: "Obrigado, América".
Previamente à tomada de posse de Joe Biden, também a vice-presidente Kamala Harris prestou juramento, tornando-se a primeira mulher negra a ocupar este cargo, numa cerimónia que contou também com momentos musicais de Lady Gaga, que cantou o hino dos Estados Unidos, e Jennifer Lopez, e que teve na assistência o ex-presidente Barack Obama, acompanhado da mulher, Michelle, e o também ele ex-presidente Bill Clinton assim como a mulher Hillary Clinton, candidata democrata à presidência nas penúltimas eleições.