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Amores

Os três maridos de Clara Pinto Correia, que viveu intensamente o amor, mas orgulhava-se de ser uma mulher livre

Foi casada três vezes, mas esteve sozinha na reta final da sua vida. Com o segundo marido, Dick, viveu o amor mais estável, com o casal a ter adotado dois rapazes e permanecido amigo até ao fim da vida. A mais explosiva seria com o fotógrafo Pedro Palma, o derradeiro companheiro.
Por FLASH! | 10 de dezembro de 2025 às 19:45
Os três maridos de Clara Pinto Correia, que viveu intensamente o amor, mas orgulhava-se de ser uma mulher livre
Clara Pinto Correia
Clara Pinto Correia
Clara Pinto Correia
Clara Pinto Correia
Clara Pinto Correia
Clara Pinto Correia
Clara Pinto Correia
Clara Pinto Correia

"Acho que as mulheres podem viver com os homens, mas acho também que elas - como qualquer homem - devem viver a vida que lhes apetece. Às vezes, podem viver com um homem. Outras vezes, sem eles: desde que seja a fórmula em que se sintam bem devem viver como lhes apetecer." As palavras foram proferidas por Clara Pinto Correia, que numa longa entrevista à 'Máxima' abria o coração para falar sobre amores, desamores, o seu percurso, fantasmas e demónios.

A romancista e bióloga - encontrada sem vida em casa, na última terça-feira, dia 9, e cujas causas da morte só a autopsia poderá determinar - viveu intensamente os relacionamentos amorosos, mas na reta final da vida estaria sozinha, não assumindo qualquer namorado após o divórcio do terceiro marido, o fotógrafo Pedro Palma.

O primeiro foi António Mega Ferreira - escritor que faleceu em 2022 - mas a união cederia à pressão de o casal em querer ter filhos. No entanto, todas as tentativas saíram goradas. "Tentei quatro vezes, de seguida. Até que desisti, tive uma depressão. Deduzo que todas nós passámos por coisas muito parecidas", disse à 'Sábado', acrescentando que, depois disso, acabaria por se divorciar, com o ex-marido a conhecer uma mulher mais nova e a ter logo um bebé.

António Mega Ferreira
António Mega Ferreira

Clara acabaria por ser mãe ao lado do segundo marido, Dick, com quem adotaria dois rapazes. "Tinham 6 e 7 anos, e eram portugueses. Eu tinha quase 40 anos, estava casada com o Dick. Ao fim daqueles anos todos, entraram dois miúdos pela casa a dizerem: 'Mãe, mãe, mãe!' Puseram-nos em nossa casa em três semanas, porque vinham de uma família problemática. Eram tão magrinhos, assim que os adotámos, fomos passar um mês para um monte alentejano. Quando voltámos de lá, eles estavam maiores, mais altos, mais confiantes. No dia seguinte, metemo-nos no avião para os Estados Unidos. Agora (início de 2025) eles têm 31 e 32 anos e eu tenho seis netos: as mais velhas já são adolescentes e o mais novo ainda não fez 1 ano. Estão todos em Londres."

O segundo casamento, com Pedro Palma, foi, talvez, o mais marcante para a jornalista que, apaixonada, acabaria por dar o nó em Las Vegas, toda de branco e com botas de pele de cobra. No entanto, seria o último enlace, com Pedro Palma o mais atribulado, com o casal a separar-se pouco depois dos retratos íntimos de Clara verem a luz do dia. Em 2017, com os dois já há muito divorciados, o fotógrafo seria encontrado morto dentro da bagageira do próprio carro, numa morte com contornos misteriosos que nunca seria completamente esclarecida.

Clara Pinto Correia
Clara Pinto Correia

Foi nesta união que viveu um dos episódios mais polémicos e mediáticos da sua vida com a exposição 'Sexpressions', em que o companheiro a fotografou durante o orgasmo, o que resultou em dez fotografias que estiveram em exibição em Cascais.

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