
"A invasão da Ucrânia por Putin não é a invasão da Ucrânia pela Rússia. Desenganem-se os que pensam que são povos contra povos. Não são. É a cegueira de um perigoso ditador contra a Liberdade e Democracia que, apesar de não as serem ideais na Ucrânia, representam, ainda assim, um antagonismo à prepotência de Putin. Estamos perante a ambição de um louco secundado pelo maior arsenal nuclear do planeta", pode ler-se.
Mas se Abrunhosa começou por criticar e condenar Vladimir Putin, este domingo o artista - conhecido também pela sua intervenção política - optou por lançar um alerta sobre relatos que teve conhecimento relativamente à comunidade russa a viver em Portugal.
"A paz começa em casa. A comunidade russa a residir em Portugal, nomeadamente as crianças russas nas escolas portuguesas, está a ser alvo de intimidações físicas e verbais através das redes sociais", começou por escrever, reforçando: "A grande maioria desta comunidade condenou a agressão russa a Ucrânia e seriam os últimos responsáveis pela mesma. O povo português tem obrigação moral do acolhimento: 'ninguém sai donde tem paz.' Condenar a comunidade russa em Portugal, mesmo o povo russo na sua totalidade por esta barbárie séria como condenar os imigrantes portugueses em França pela repressão salazarista."