É uma decisão inédita e que está a causar mal-estar no seio da família real britânica. William começa a preparar a sucessão do pai, o rei Carlos III, que estará numa fase terminal da sua luta contra o cancro, e está a mostrar que pretende ter uma identidade própria, em vez de seguir aquilo que já foi estabelecido pelo pai. E uma das primeiras medidas foi contratar a firma de advogados que liderou o processo de divórcio da mãe, a Princesa Diana, contra o pai, atual rei de Inglaterra, em 1996.
William contratou os serviços da Mishcon de Reya para que passe a atuar em seu nome e da família, deixando para trás a longa ligação com a empresa de advogados Harbottle & Lewis, até aqui responsável pelas questões legais mais complexas da família real.
De acordo com Richard Eden, editor do 'Daily Mail', a decisão foi tomada não só por haver uma genuína identificação entre William e a firma de advogados, mas porque o herdeiro ao trono quer começar o seu caminho para a coroa com personalidade própria e dando mostras de seguir o seu próprio caminho.
O caso gerou um grande mal-estar no rei Carlos III, que era muito próximo da anterior firma de advogados em quem sempre depositou máxima confiança, e vê este gesto de William como uma espécie de traição, até pelas memórias que traz a Carlos o nome dos novos advogados, que lideraram a defesa de Diana num dos momentos mais delicados da sua vida.
No entanto, o gesto está a ser elogiado por outros tantos, que consideram esta atitude uma declaração de intenções em relação àquilo que William poderá trazer de novo à realeza britânica.
