Há muitos anos que o príncipe André se tornou a "ovelha negra" da família real britânica, devido às suas ligações ao pedófilo Jeffrey Epstein.
O filho de Isabel II foi entretanto acusado de violação por Virginia Roberts, que tinha 17 anos na altura do alegado incidente e acabou por dar uma entrevista desastrosa à BBC em que tentou negar todos os rumores, mas que só causou ainda mais polémica e humilhação no seio da família real.
Ostracizado por todos, decidiu abandonar as suas funções oficiais e afiliações militares, embora mantenha o título de duque de Iorque.
Surpreendentemente, quem se mantém ao seu lado ao longo de toda a controvérsia é a sua ex-mulher, Sarah Ferguson.
Apesar de já não serem um casal, os dois vivem juntos na mansão de Royal Lodge, em Windsor.
Agora, Sarah Ferguson falou abertamente sobre as polémicas do ex-marido, em entrevista ao 'The Sunday Times'.
"Quando a [sua irmã] Jane se mudou para a Austrália, tornei-me na cuidadora do nosso pai. Fiquei a tomar conta de um homem triste, o que é mais ou menos o que faço agora", admitiu.
Sarah, que tem duas filhas com André, Beatrice e Eugenie, garante que o irmão de Carlos III "é o melhor" e um homem "com um grande coração" e que voltaria a casar com ele.
"Sei que está tudo bem porque a Beatrice, a Eugenie e a minha irmã me amam. E penso que o André também. Espero que sim", afirmou.
Durante a entrevista, a duquesa de Iorque também refletiu sobre a sua entrada na família real britânica, comparando a sua rebeldia à da cunhada, a princesa Diana.
"Quando nos casámos, eu era 'uma lufada de ar fresco". Toda a gente me adorava, era viciante. Penso que o problema foi que me perdi, provavelmente tentando ser como a Diana", confessou.
