
A decisão está tomada e deve entrar em vigor nas próximas semanas. Segundo o jornal 'The Sun', Carlos III cortou totalmente o príncipe André das despesas da família real para 2025. O habitual é o irmão de Carlos receber 1 milhão de libras (perto de 1 milhão e 200 mil euros) por ano para despesas e para o pagamento de segurança e da casa onde vive. Mas segundo o jornal britânico esse montante desapareceu do orçamento do palácio para o próximo ano.
"O duque já não faz parte das responsabilidades do rei", diz uma fonte à mesma publicação. Recordamos que o príncipe André viu-se envolvido no escândalo sexual que envolve Jeffrey Epstein e a mulher Ghislaine Maxwell, tendo sido acusado por uma jovem, Virginia Giuffre, de ser ter envolvido sexualmente com esta quando ainda era menor de idade, não tendo sido capaz de o negar.
O escândalo fez com que André fosse afastado de qualquer dever público, ainda pela mãe, a rainha Isabel II, mas desde a chegada do irmão ao trono, este tem reduzido aos poucos o envolvimento da família real em qualquer aspeto da vida de André.
Inicialmente a casa onde este vive, The Royal Lodge, era paga por Carlos III, assim como a segurança que lhe era providenciada. Mas isso está prestes a mudar.
Segundo o 'The Sun', o número de seguranças já baixou de 10 para apenas dois e poderá ser mesmo nenhum quando o relógio chegar à meia noite no dia 31 de dezembro. "O Rei perdeu a paciência. Chegou a altura do príncipe pagar as suas próprias despesas", avança a mesma publicação britânica.
O jornal 'The Times' garante também que o rei, após dois anos sem que o irmão arranjasse soluções para seguir com a sua vida sem depender da mesada da família real, quer a situação resolvida antes do final do ano. Mas André, que vive com a ex-mulher Sarah Ferguson, recusa-se a esta mudança de estatuto e a mudar o seu estilo de vida. "Foi-lhes dito para se mudarem para uma casa mais pequena, a que Harry e Meghan tinham, em Frogmore Cottage, mas André recusou. Assim como quer continuar a viver com as despesas do palácio. Mas acho que a Firma não vai permitir isso."