
Uma nova biografia sobre Robin Williams revela que a estrela de Hollywood estava em sofrimento nos seus últimos dias devido aos sintomas de demência de corpos de Lewy.
"Ele chorava nos meus braços no final de cada dia. Foi horrível", revela Cheri Minns no livro. "À noite, procurava no meu computador 'como lidar com um paranóico', para não correr o risco de dizer a coisa errada. Cheguei a dizer às pessoas próximas dele: 'Sou maquilhadora, não tenho capacidade para lidar com o que lhe está a acontecer'".
A maquilhadora, que trabalhou com Robin em 'À Noite no Museu: O Segredo do Faraó', explicou que chegou a dizer ao ator para regressar ao 'stand up comedy'. "Ele chorou e disse: 'Não consigo, Cheri. Já não sei como. Já não sei como ser engraçado'".
Não é a primeira vez que se fala no diagnóstico de demência que Robin Williams sofria. Um ano após a sua morte, a mulher do ator, Susan Schneider, veio a público falar pela primeira vez sobre a doença.
Em declarações à revista 'People', a viúva contou que "não foi a depressão que provocou a morte de Robin. A depressão foi um entre 50 sintomas, e era o menor deles". A doença causada pela degeneração e morte das células nervosas do cérebro é semelhante ao alzheimer.
Inicialmente, Robin Williams diagnosticado com Parkinson mas a realização de novos exames revelou um problema mais profundo. O ator tinha "lapsos de memória, sofria de insónias, azia, indigestão, perda de olfato e dificuldade em urinar".