Parece que Iñakin Urgandarín aproveitou o tempo em que esteve na prisão por fraude e desvio de dinheiros públicos para escrever. O ainda marido terá feito um manuscrito em que revela vários segredos e podres da família real de Espanha. Por esses escritos foi-lhe oferecido uma fortuna.
Só que Juan Carlos chegou-se à frente e pagou ainda mais dinheiro.
Essa negociação fará parte do acordo de divórcio - que será decretado já em junho, depois da filha Irene completar a maioridade - entre o antigo atleta e a infanta Cristina.
A troco de uma exorbitante quantia de dinheiro, Iñaki compromete-se a manter o seu silêncio para sempre. Ainda assim, a imprensa espanhola, revela que uma das figuras atingidas nestas memórias é Letizia, que o ex-genro de Juan Carlos não desculpa. Ele sabe da influência que a rainha teve aquando o escândalo do caso Noos. Terá sido ela que fez com que Felipe retirasse todo o apoio ao cunhado.
Assim, nesses escritos Iñaki terá recordado a gravidez indesejada da antiga jornalista um ano de começar a namorar com Felipe. Contou que ela fez um aborto em 2002, tal como já havia sido revelado pelo primo da rainha, David Rocasolano, no livro 'Adiós, Princesa'. Este familiar de Letizia foi chamado ao Palácio da Zarzuela pela própria.
"Fiz um aborto há um ano na clínica Dator de Madrid. Foi uma intervenção que gostaria que não chegasse ao conhecimento de ninguém", disse-lhe na altura a prima. Acrescentou: "Se a mãe de Felipe sabe disto, não há casamento". O então príncipe das Astúrias, que também estaria nesta reunião, pediu: "Quero que vás à clínica e limpes todos os registos que lá existem".
