Uma semana após ter matado acidentalmente, durante as gravações do filme 'Rust', uma colega de trabalho e diretora de fotografia, Alec Baldwin, de 63 anos de idade, quebrou o silêncio sobre o terror que se abateu sobre a sua vida.
O conceituado ator foi apanhado por jornalistas na rua. Acompanhado pela mulher e visivelmente incomodado, a estrela de Hollywood decidiu falar. "Ela era minha amiga. No dia em que cheguei a Santa Fé e comecei a filmar, levei-a a jantar, juntamente com Joel Souza, o realizador. Éramos uma equipa muito experiente a rodar um filme juntos e este episódio horrível aconteceu. É um num bilião", respondeu Baldwin, reagindo assim à morte de Halyna Hutchins, de 42 anos de idade, num vídeo partilhado pelo site TMZ.
O velho galã acrescentou que não tem autorização para falar do que aconteceu porque "está a decorrer uma investigação". "Recebi ordens do Departamento do Xerife em Santa Fé. Não posso responder a nenhuma pergunta sobre a investigação. Não posso mesmo."
Questionado por uma jornalista sobre se concorda com a proibição de armas de fogo durante as gravações de filmes, Baldwin respondeu: "Quantas balas foram disparadas em filmes e programas de TV nos últimos 75 anos? Isto é a América. Quantas balas foram disparadas, quase todas sem incidentes?"
Na mesma "entrevista", o ator garantiu que está em contacto constante com o marido de Halyna, Matthew Hutchins, e o seu filho, de 9 anos, Andros: "Estamos em contacto constante com ele, porque estamos muito preocupados com a sua família e o seu filho." No fim, Alec Baldwin pediu aos jornalistas para que, por favor, o parem de seguir, porque tinha os filhos a chorarem no carro perante tal aparato.
No mesmo incidente que morreu Halyna Hutchins, o realizador do filme, Joel Souza, de 48 anos, também ficou ferido no ombro. As autoridades do Novo México, nos Estados Unidos, estão a investigar o caso.
