
Dani Alves condenado a quatro anos e meio de prisão por agressão sexual. Em dezembro de 2022, o jogador brasileiro foi acusado de violar uma jovem dentro da casa de banho de uma discoteca em Barcelona.
O tribunal decidiu esta quinta-feira, dia 22 de fevereiro, que não existiu consentimento para os atos praticados. No entanto, ainda é passível de recurso. O crime ocorreu na casa de banho da discoteca 'Sutton', em Barcelona, na noite de 30 para 31 de dezembro de 2022, em que o ex-jogador do Barcelona terá violado uma jovem de 23 anos. Os juízes responsáveis consideraram a existência de provas suficientes para que o depoimento da vítima fosse credível.
O jornal 'La Vanguardia', detalhou ainda que o arguido "agarrou-a de repente, atirou-a ao chão e, impediu que se mexesse". As nódoas negras eram as únicas lesões visíveis da vítima, mas a decisão final refere que, "para a existência de agressão sexual, não é necessário que ocorram lesões físicas, nem que haja indícios de oposição heróica da vítima".
Inicialmente, os procuradores espanhóis pediram nove anos de prisão, que os advogados de acusação aumentaram para 12 anos. O tribunal teve em conta os 150 mil euros que o atleta vai ter de pagar à jovem. A indemnização solicitada pelo Ministério Público é por reparação de danos morais, o que levou a uma pena mais reduzida.
Depois dos quatro anos e meio de prisão, dos quais o arguido já cumpriu um ano e um mês em preventiva, vai ficar proibido de se aproximar a menos de um quilómetro da casa ou do local de trabalho da vítima.
Durante o decorrer do processo, o jogador de 40 anos negou a violação, dizendo ter sido sexo consentido. Após esta afirmação, a mulher, Joana Sanz, quis a separação.