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Mundo

Jornalista revela ter sofrido aborto espontâneo em direto: "Conseguia sentir o sangue a sair"

Lisa Guerrero estava a cobrir o ‘Monday Night Football’ quando perdeu o seu bebé.
20 de janeiro de 2023 às 16:03
Lisa Guerrero
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Lisa Guerrero

A jornalista Lisa Guerrero afirma que sofreu um aborto espontâneo em direto enquanto cobria um jogo de futebol americano para o programa ‘Monday Night Football’, da ABC, em 2003.

A profissional escreveu um livro de memórias ‘Warrior: My Path to Being Brave’, que chegará às bancas norte-americanas no dia 24 de janeiro, no qual também descreve a sua curta passagem pelo formato desportivo, na qual foi alvo de ataques sexistas e constantemente criticada pelos seus superiores, incluindo a história que começou com uma dor no abdómen.

"Eu aguentei e fiz a minha parte. Quando eu senti uma humidade entre as pernas, pensei ‘Ah, estou a ter o período’. E depois lembrei-me que estava grávida. Estava a abortar! Eu conseguia sentir o sangue a sair. A casa de banho dos árbitros estava no túnel atrás de mim. ‘Vou à casa de banho’, disse ao meu assistente, cujo trabalho era andar à volta do campo comigo. Ele olhou para mim como se fosse louca. ‘Vão passar-te agora a emissão agora’", relata Lisa Guerrero, num excerto transcrito pela ‘People’.

Lisa Guerrero, Monday Night Football
Lisa Guerrero, Monday Night Football Foto: Getty Images

"Eu fiz o meu direto. Estava tonta e com náuseas, mas lembrei-me de ficar firme. (…) A dor era imensa. Eu ouvi-me a pronunciar mal o nome de um jogador e sabia que ia ouvir sobre isso mais tarde. Assim que acabou, corri para entrevistar um treinador. Depois fui para a casa de banho. Quando me sentei na sanita, não conseguia acreditar no sangue que estava a escorrer de mim. Tinha passado até às minhas calças. Meti algumas folhas de papel na roupa interior", referiu.

"Nunca me ocorreu que devia contar a alguém. Nunca me ocorreu que se calhar devia ter ido a um hospital ou pelo menos ficar de fora até o jogo acabar. O único pensamento que tive foi que conseguia aguentar o resto do jogo desde que abotoasse o meu longo casaco de inverno. Assim, ninguém poderia ver o sangue. Era como se estivesse em auto piloto. Volta para a linha lateral. Entrevista o treinador. Ouve as ordens do Freddie [Gaudelli, diretor executivo do ‘Monday Night Football’]", continuou a jornalista.

"Quando o jogo acabou devia ir ao camião da produção falar com o Freddie. Em vez disso, fui para o avião. Na casa de banho, mudei de roupa e meti a minha roupa interior e as minhas calças no lixo. Quando me olhei ao espelho, não reconheci a mulher pálida, magra, assustada e cansada que me olhava de volta", rematou. A aventura no programa durou até ao final da época 2003-04, quando foi despedida. Posteriormente, em 2006, posou para a Playboy e, desde esse mesmo ano, trabalha como correspondente de investigação na revista ‘Inside Edition’.

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