Já se percebeu que a história da doença da princesa Charlene que, supostamente durante oito meses a impediu de viajar está muito mal contada. Tudo leva a crer que, afinal, a mulher do príncipe Alberto conseguiu concretizar aquilo que havia tentado dias antes de subir ao altar ao lado do herdeiro do trono do principado: fugir do Mónaco.
Só que em 2011 a sul-africana ainda não era mãe e houve até quem tivesse percebido essa tentativa de fuga. Contudo, 10 anos depois, ninguém perceber a razão que levou a princesa a fugir do país que a acolheu e do marido, deixando para trás os dois filhos, Jacques e Gabriella, de apenas seis anos de idade.
Os meses em que permaneceu na África do Sul terão sido aproveitados para que o príncipe Alberto conseguisse negociar o seu regresso ao Mónaco. Tudo indica que Charlene estava mesmo decidida a ficar longe do principado, mas terá voltado por amor aos filhos. Ainda assim, impôs várias condições, como por exemplo não retomar as suas funções reais ao lado do marido, conforme já foi anunciado num comunicado emitido pelo palácio.
Agora, em declarações ao jornal 'Monaco - Matin', Alberto aceitou falar do misterioso estado de saúde da mulher. Cingiu-se bastante qo que havia sido dito no referido comunicado, mas acabou por deixar escapar: "Sente fadiga, não só física, que só poderá tratar com um período de descanso e acompanhamento", explicou. Depreende-se por estas palavras que a princesa possa estar a enfrentar uma depressão.
Mas a maior surpresa foi quando o príncipe admitiu que Charlene nem sequer se encontra no principado: "Precisa de descanso e paz. Não está no Principado, mas poderemos visitá-la em breve. Não posso dizer mais, por discrição", desculpou-se o filho de Grace Kelly e Rainier do Mónaco.
Alberto reforçou ainda que a sua prioridade é a família, em particular os filhos: "Se um dos pais estiver ausente por motivos de saúde, o outro deve estar presente. Já ouvi muitos amigos e conhecidos dizer que gostariam de ter estado lá para cuidar dos filhos, em certa idade, em vez de se terem dedicado tanto ao trabalho ou à vida profissional. Eu não quero ter esses arrependimentos",
