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Surpresa

Papa Francisco já planeou o próprio funeral. Exige cerimónia simples e sem luxos

Continua internado e apesar de uma "ligeira melhoria" o cenário mantém-se "complexo". "Posso não sobreviver" terá dito no Hospital Gemelli, em Roma.
21 de fevereiro de 2025 às 14:46
Como o Papa Francisco fintou a morte na juventude e a enfrenta agora de frente deixando tudo preparado para as cerimónias fúnebres e sucessão
Papa Francisco
Papa Francisco
Papa Francisco em Portugal
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Papa Francisco, Lisboa, JMJ
Papa Francisco benze um bebé em Lisboa
Papa Francisco
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Papa Francisco benze um bebé em Lisboa

O Papa Francisco está internado há uma semana no Hospital Gemelli, em Roma. A sua condição de saúde inspira sérios cuidados e os relatórios emitidos diariamente pelo Vaticano apontam para uma "ligeira melhoria" mas ainda assim não se deixa de alertar para um "cenário complexo" e preocupante.

 "Posso não sobreviver", terá dito Francisco no Hospital Gemelli, em Roma consciente que a pneumonia bilateral que lhe foi diagnosticada pode ser fatal. Ainda assim o chefe da Igreja Católica, que também é asmático, já fez saber em 2017: "Não tenho medo da morte e imagino-a em Roma." E como tal já planeou como quer que decorra o seu funeral.

"Em 2017, pediu ao Departamento para as Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice para simplificar as regras das cerimónias fúnebres papais. A nova versão do Ordo exsequiarum Romani Pontificis, foi apresentada em novembro de 2024", lê-se na revista Sábado sobre este assunto. 

A mesma publicação explica: "As celebrações fúnebres mantêm as três etapas dos funerais papais: a residência do papa, a Basílica de São Pedro e o local da sepultura. Mas foram feitas algumas alterações. Até aqui, quando um Papa morria a morte era declarada no quarto do defunto. As novas regras impõem que esta seja feita na capela privada, com o corpo já deposto num caixão". 

"O chefe da Igreja Católica deixará de ser colocado nos tradicionais três caixões: cipreste, chumbo, e por fim, de carvalho. Agora está determinado um único caixão de madeira com interior de zinco. E será neste caixão que o defunto será transferido para a Basílica de São Pedro. Aqui, o corpo já não será exposto num altar, para veneração dos fiéis, mas no caixão com a tampa removida. Um pormenor importante: o báculo papal, símbolo do poder do sumo pontífice, não será colocado junto ao caixão, como era até aqui", continua a ler-se na Sábado.

E conclui: "O Papa Francisco também já decidiu onde quer ser enterrado. E não é onde a maioria dos papas está sepultado, na Basílica de São Pedro. O papa argentino escolheu a Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, devido à sua especial devoção pelo ícone Nossa Senhora das Neves: quando foi eleito a 14 março de 2013, foi para lá que se dirigiu para rezar e lá regressou antes e depois de cada viagem apostólica." Sobre todas estas mudanças disse o Sumo Pontífice: "Simplificámos muito as cerimónias. Tínhamos de o fazer. Eu serei o primeiro a protagonizá-lo", disse em 2017 em declarações à televisão mexicana..

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