
O príncipe Alberto II alterou as regras de sucessão, caso morra antes de o seu filho atingir a maioridade, e quem sai prejudicada com esta mudança é… a princesa Charlene.
Um decreto enviado pelo palácio em junho de 2015 sublinhava que a mulher do príncipe monegasco, de 65 anos, assumiria a regência nessas circunstâncias: "Se o príncipe herdeiro for menor de idade no momento da morte ou abdicação do príncipe regente, a regência é exercida, em primeiro caso, pela mulher do príncipe falecido ou o herdeiro maior de idade mais próximo a ele na ordem de sucessão", podia ler-se.
Segundo avança a publicação francesa ‘Closer’, uma nova ordem, datada de julho de 2022, veio alterar esta situação, passando a responsabilidade da regência para um conselho, do qual sim, Charlene faz parte, mas onde terá de dividir o comando com mais sete pessoas, também munidas de poder de voto.
Agora, o texto surge desta forma: "Se o príncipe herdeiro é menor de idade no momento da morte ou abdicação do príncipe regente, a regência é exercida pelo Conselho de Regência". Este seria composto pelo "cônjuge do príncipe reinante não separado de jure ou de facto, que seria o presidente", o presidente do Conselho da Coroa, o secretário de Estado, o presidente do Conselho de Estado e quatro pessoas designadas por decisão soberana.
Refira-se que, atualmente, o príncipe Jacques, tal como a irmã gémea Gabriella, têm ainda 8 anos, atingindo a maioridade apenas no dia 10 de dezembro de 2032.