A família real de Inglaterra terá feito um acordo com o grupo liderado por Rupert Murdoch, dono dos mais "agressivos" tablóides britânicos, que terá obtido muitas informações através de escutas telefónicas. Um método ilegal do qual o herdeiro do trono terá sido uma das vítimas.
Na sequência desse acordo extra-judicial, feito em 2020, o príncipe William terá embolsado uma "quantia avultada de dinheiro". Quem o garante é o príncipe Harry, não se importando com o facto da sua revelação estar a abalar a coroação do seu pai, o rei Carlos III, que acontecerá já no próximo dia 6 de maio na abadia de Westminster, em Londres.
Nesse alegado acordo com News Corp – que detém títulos como o 'The Sun', 'The New York Post' ou a Fox News – a família real de Inglaterra comprometeu-se a aceitar atrasar quaisquer processos judiciais contra o grupo de media em troca de um pedido de desculpas feito à posteriori.
Harry, que avançou com um processo contra este grupo de media, alega que este acordo só se deu para evitar "danos reputacionais" como os de 1993, em que gravações de conversas telefónicas entre o então príncipe Carlos e Camilla Parker-Bowles foram reveladas publicamente, num escândalo denominado 'Tampongate'.
O duque de Sussex, a viver nos Estados Unidos da América, usou este alegado pagamento feito ao irmão como forma de provar que existe esse tal entendimento entre a família real e a empresa de Rupert Murdoch.
