Depois de Londres - onde assistiram às cerimónias fúnebres da rainha Isabel II - os reis eméritos de Espanha voltaram a estar frente-a-frente em Atenas, na Grécia, onde marcaram presença no funeral do rei Constantino, irmão de Sofia. Como se sabe há muito que os pais do rei Felipe VI levam vidas separadas e vivem até em diferentes países: ela em Espanha e ele nos Emirados Árabes Unidos, devido a um exílio forçado.
Com a família toda reunida - apenas faltaram a princesa Leonor e a infanta Sofia -, os Borbón voltaram a ser o centro das atenções, já que as quezílias familiares são muitas e havia a curiosidade de saber quem falava com quem, quem se cumprimentaria ou não. Foi devido a esta "vigilância" que estava montada sob a realeza espanhola que se percebeu a gafe cometida por Doña Sofia.
Por razões protocolares, a rainha emérita foi obrigada a manter-se junto do marido durante todas as cerimónias fúnebres, como se de um casal ainda se tratasse. Mas à saída da catedral metropolitana de Atenas, Sofia esqueceu-se por completo que deveria manter-se junto de Juan Carlos. Sem se lembrar da sua presença ou da sua visível dificuldade de locomoção, a emérita desceu as escadas do templo deixando para trás aquele que foi rei de Espanha por mais de três décadas.
Em Espanha, comenta-se que esta gafe da mãe de Felipe VI, sempre tão disciplinada no que ao protocolo diz respeito, só aconteceu por estar desabituada a estar com o marido. "Aprende-se a viver sem o outro", consideram os comentadores dos vários programas "del crorazón" da televisão espanhola.
