
No dia 21 de dezembro, o estudante cabo-verdiano do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) Luís Giovani dos Santos Rodrigues terá sido agredido por vários homens à saída de uma discoteca em Bragança.
Transportado para o Hospital de Santo António, no Porto, o jovem estudante, de 21 anos, acabou por morrer no dia 31 de dezembro, segundo o comunicado da Embaixada de Cabo Verde em Lisboa.
O assunto tomou conta da atualidade internacional, com o Governo e a Oposição de Cabo Verde a pedirem Justiça célere e o "esclarecimento cabal", por parte das autoridades portuguesas, daquilo que consideram um "crime bárbaro".
Na rubrica policial do 'Você na TV!', de Manuel Luís Goucha, a comentadora e advogada Suzana Garcia teceu duras críticas às acusações, por parte do SOS Racismo, do caso não ter sido falado nos meios de comunicação social, como deveria. "Falou-se. Não se falou foi histericamente, como esta gentalha queria que se falasse", referiu, apontando o dedo a a Mamadou Ba, dirigente do SOS Racismo.
As palavras de Suzana Garcia vieram acicatar ainda mais uma polémica que está a causar divisões na sociedade portuguesa. A advogada tem sido alvo de cerrados ataques nas redes sociais. "Não tenho paciência para parasitas da sociedade que vivem estigmatizando questões que, na realidade, não existem (…) O senhor Mamadou Ba não tem nenhuma utilidade social para Portugal, pelo contrário, tem uma existência perniciosa para todos nós portugueses e ainda não vi qual é a autoridade dele", acusou a advogada.
Anteriormente, Mamadou Ba fez considerações graves a acusar os portugueses de racismo: "O silêncio sobre a morte de Luís é revelador do racismo que existe em Portugal (…) Imaginemos que tinha sido um jovem branco a ser espancado por 15 jovens negros e que essas agressões resultassem numa morte. Teríamos o país inteiro mobilizado, indignado, a exigir Justiça e o apuramento das responsabilidades".