
Mafalda Castro, 29 anos de idade, está afastada dos ecrãs da TVI há mais de um mês. As razões para o afastamento demoram a ser esclarecidas. A também influencer, que revela muito da sua vida nas redes sociais, tem-se mostrado relutante em tornar público o problema de saúde que a impede de conduzir o programa vespertino do canal de Queluz de Baixo, onde tem sido substituída por Alice Alves.
Contudo, a apresentadora da TVI vem, através das redes sociais, mostrar a sua indignação pelo estado em que está a o Serviço Nacional de Saúde: "A minha mãe tem esclerose múltipla (uma doença autoimune e degenerativa). É seguida há sete anos no Hospital de Cascais. Hoje, chegou lá e soube que não havia nenhum neurologista", que tinham todos saído, não podendo ser seguida, ter medicação ou alguma urgência", escreveu numa InstaStory.
"Recebi um telefonema da minha mãe a dizer que saiu agora do Hospital de Cascais e que não há um único médico em Neurologia disponível para acompanhá-la no Hospital de Cascais", começou por dizer Mafalda Castro, referindo que a mãe "precisa não só de medicação, mas também de ser seguida pelo neurologista que não há no Hospital de Cascais".
Continua a apresentadora: "Não sabem o que é que vão fazer, não sabem se há algum médico para poder acompanhá-la, portanto, se a minha mãe tiver alguma urgência, ou qualquer pessoa com esta doença ou outra doença neurológica não poderá ser acompanhada nem sequer em urgência no hospital de Cascais", esclareceu a comunicadora.
Atira também: "Nós sabemos, obviamente, o estado do Sistema Nacional de Saúde, isto é só mais uma. Os médicos saíram e foram para hospitais privados, como era de esperar. Sabemos todos o estado do SNS, portanto, nada de novo nestes dias, infelizmente, só que não há sequer nenhuma previsão de quando é que isto pode ter alguma solução, se vai ter alguma solução."
"Mesmo no próprio hospital incentivaram a falar com os meios de comunicação, porque, na realidade, não há nenhuma solução à vista, nem para ela ter medicação, que também é muito grave, nem para ser acompanhada, nem para serviços de urgências. Portanto, olhem, aqui estou a falar sobre isto porque, se não falarmos, pelos vistos, não chega a lado nenhum e não há solução para ninguém. E nem todos temos, infelizmente, opção de ir ao privado em situações de urgência sequer. Acho que é alguma coisa que temos que falar e fazer alguma coisa sobre isto", indigna-se Mafalda Castro.