
Ângelo Rodrigues revelou um dos períodos mais marcantes da sua vida. Durante dois anos, na adolescência, o ator de 33 anos de idade foi vítima de agressões na escola.
"Em 2001, quando ainda era um miúdo franzino, fui saco de boxe para dois rapazes que frequentavam a mesma escola que eu. Na altura, o facto de não saber defender-me só os agigantou. As agressões eram diárias e as humilhações ocorriam à frente de toda a gente. Esta prática perpetuou-se por dois anos", começou a descrever o ator no Instagram, sobre um período em que teria entre 14 e 16 anos.
"Desse período conturbado, o meu cérebro apagou vários acontecimentos, mas há uns que permanecem vivos na memória. Lembro-me de querer ficar na sala de aula durante os intervalos, porque ir para o recreio significava que ia apanhar; de fugir sorrateiro pelas traseiras da escola, porque me agrediam se saísse pela entrada principal; e de uma vez em que foi combinado um espancamento, com dia e hora marcada, para que duas turmas pudessem assistir", relatou.
"Se o termo 'bullying' se popularizou, aproveitemos então para expô-lo, debatê-lo e torná-lo visível. Vão por mim, há por aí muitos jovens a precisar de uma mão", alertou.
Ângelo nunca escondeu a falta de autoestima quando era mais novo, apresentando muitas vezes como motivo o corpo magro. "Eu lidava sempre com problemas de autoestima, eu não tinha confiança em mim. Eu camuflava a timidez com este ofício da representação", recordou o ator em conversa com Júlia Pinheiro. "Tu tinhas problemas de autoestima?!", surpreendeu-se a apresentadora. "Sempre tive, até à minha vida adulta. Então, eu não era correspondido [pelos amores]. O que dirias a um miúdo de 16 anos que todas as miúdas por quem ele se apaixonou, essas paixões não eram correpondidas?"
"Eu lidava sempre com problemas de autoestima, eu não tinha confiança em mim. Eu camuflava a timidez com este ofício da representação", recordou o ator em conversa com Júlia Pinheiro. "Tu tinhas problemas de autoestima?!", surpreendeu-se a apresentadora. "Sempre tive, até à minha vida adulta. Então, eu não era correspondido [pelos amores]. O que dirias a um miúdo de 16 anos que todas as miúdas por quem ele se apaixonou, essas paixões não eram correpondidas?"