As famílias Bastinhas e Nabeiro estiveram à beira de viver uma nova tragédia, pois Marcos - filho do falecido Joaquim Bastinhas e neto do também falecido comendador Rui Nabeiro - esteve muito perto de cometer uma loucura e acabar com a sua própria vida. Foi isso que o toureiro de Campo Maior acabou por assumir diante das câmaras do programa 'Dois às 10', da TVI, em conversa com Cristina Ferreira e sentado ao lado da mulher, Dália Madruga, antiga apresentadora da RTP.
Mas vamos ao início: O cavaleiro tauromáquico Marcos Tenório Bastinhas anunciou esta semana uma suspensão na carreira e revelou "necessidade de parar". "Por motivos pessoais, decidi suspender a minha temporada taurina. Foi uma decisão difícil, mas necessária", assumiu o toureiro em comunicado partilhado nas redes sociais.
Já esta sexta-feira, 18 de julho, Marcos Tenório Bastinhas esteve no 'Dois às 10' (TVI), acompanhado de Dália, ambos visivelmente emocionados, para falar sobre os motivos que estiveram na origem desta decisão. "Desde o príncipio do ano vivi vários episódios que me fizeram sentir que as coisas não estavam a correr normalmente. Não estava bem em lado nenhum, sentia tristeza, não tinha um sentido de vida... havia alegria momentânea mas 90% do tempo era de tristeza, angústia, ansidade, sentimento de querer fugir", começou por explicar o cavaleiro de 39 anos, que está bastante mais magro e com ar abatido.
"Foi um processo gradual e chegou a um ponto em que tive de pedir ajuda. A Dália apercebeu-se do que se passava primeiro do que eu. Fui negando mas houve um dia em que tive de aceitar ajuda. Disseram-me que estava numa depressão profunda. Hoje sinto-me muito bem em ir às consultas e até sinto falta quando não vou", acrescentou Marcos.
O marido de Dália Madruga - com quem tem três filhos (Clara, de 10 anos, Alice, de 8, e Joaquim, de 3; há ainda João, de 17 anos, de uma relação anterior da antiga apresentadora) - contou ainda que decidiu iniciar a temporada tauromáquica mas quando as corridas acabavam sentia que triunfar ou ter um fracasso era igual: "Era apatia total". "Senti que não podia continuar porque ia pôr a minha vida em risco", explicou Marcos, que admitiu não só ter pensado em pôr termo à vida. "Houve pensamentos e situações concretas [de alguém que já não queria mais estar aqui".
Dália, que confidenciou ter passado meses em que não largou o marido por um segundo com medo de que este fizesse "alguma asneira" ("Eu nunca larguei a mãe dele e nunca vou largar, porque não concebo a ideia de perder o amor da minha vida", disse), contou depois que Marcos tem um "luto muito mal feito", do pai, o cavaleiro Joaquim Bastinhas, que morreu em 2018. "[Nos últimos anos] ele chegava a casa e isolava-se, quase que fugia da família".
A antiga apresentadora referiu ainda que desde que conheceu Marcos, há 14 anos, sempre sentiu que o agora marido tinha "uma tristeza dentro dele", que com a morte de Joaquim Bastinhas se tornou numa depressão. Neste período, o casal enfrentou ainda a partida de outros familiares próximos e sofreu uma perda gestacional.
