Pedro Teixeira é o apresentador de 'Vai ou Racha', o novo concurso da TVI em que é posta à prova a capacidade dos concorrentes para negociar e que é definido desta forma pela estação de Queluz de Baixo: "Comprar, vender ou trocar é o dilema. O formato onde todos os concorrentes arriscam o que têm em jogo podendo ganhar muito ou perder tudo".
Mas é Pedro Teixeira, que se define como uma pessoa que vive sempre com uma certa leveza, o exemplo melhor de alguém que se sai bem nos negócios? O próprio responde: "Para a minha vida pessoal essa leveza acaba por me prejudicar", assume ao mesmo tempo que confessa: "Prejudiquei-me uma vez numa quantia muito grande, tive de pagar uma indemnização muito grande".
O ator e apresentador da TVI referia-se a grandes chatices que viveu no passado não muito longínquo. A empresa Couragemoment, da qual Pedro Teixeira era sócio, abriu insolvência e foi alvo de quatro execuções públicas, num valor total de 25 mil euros, mas os problemas não se ficam por aqui. Em tribunal, decorrem ainda pelo menos seis processos movidos por pessoas ou entidades que garantem ter sido lesados em milhares de euros pela firma, propriedade da ex-concorrente da 'Casa dos Segredos', Daniela Pimenta, e do marido, Pedro Mourato, conforme mostram os documentos citados pela revista TV Guia.
Apesar de Pedro Teixeira ser 'apenas' sócio da empresa e não ser obrigado a responder pelas contas da mesma, a verdade é que o ator vê o seu nome "arrastado na lama", uma vez que foi usado como engodo para que dezenas de pessoas investissem num negócio que, afinal, nunca existiu.
Mas ainda há um caso pior. Em 2017 foi revelado que o ator, no papel de empresário, teve de "pagar uma dívida [que a TV Guia apurou ter atingido o patamar dos 90 mil euros de IVA e juros em falta] com um plano sustentado de prestações. Certamente, foi a esta indemnização que o ator agora recordou.
