Hoje, Carla Vasconcelos, de 52 anos, é uma das atrizes mais queridas dos portugueses que lhe reconhecem o talento para a representação. A questão do peso não foi impeditiva para fazer carreira. Há precisamente 20 nos, teve uma pequena participação no mega sucesso internacional 'O Amor Acontece' - como irmã de Lúcia Moniz - e, já nessa altura, Carla era rechonchuda.
Ao que parece foi-o desde tenra idade, como conta no 'À Conversa com Ana Rita Clara', da TVI Fição, em novembro passado. É nessa conversa que em criança a atriz sofreu de púrpura: "Não são maus hábitos à mesa, até porque eu não podia comer nada daquilo que os outros miúdos comiam. Na minha casa não havia cá doces ou fritos... de tal maneira que nunca cozinho desde que vivo sozinha. Nunca cozinhei sopas com batata, não tenho uma fritadeira... nunca tive uma fritadeira na vida", começou por contar.
Carla Vasconcelos assume que tudo isto acabou por lhe moldar o caráter já que "era muito pequenina". "Eu, para comer um doce tinha que ser com autorização. Não é chegar e comer bolachas. Não! Eu, tinha que ingerir muitas coisas com ferro. Alface, espinfres e agriões eram constantes no prato. Para mim não havia pratos sem verdura", recorda.
"A cortisona... experimentem lá oito comprimidos de cortisona por dia durante dois anos, dos quatro aos seis anos", revela ainda ao mesmo tempo que diz: "Aprendi uma coisa com isto. Tive um pediatra maravilhoso na [Hospital] Estefânia, que foi meu padrinho de casamento e foi amigo, que me salvou a vida. E a dada altura da minha adolescência ele disse-me uma coisa que nunca mais me esqueci: 'Antes gorda que morta'"
