Pode já não ser o responsável pela Task Force que garantiu o sucesso do programa de vacinação contra a Covid 19 em Portugal, mas isso não tem impedido o almirante Gouveia e Melo de continuar a receber a ameaças à sua vida.
Segundo o jornal 'Nascer do Sol' estas levaram mesmo à abertura de um inquérito pelo Ministério Público. É que além do almirante ter sido ameaçado, sabe-se agora também que as mesmas se estenderam à sua companheira.
As ameaças, avança o Nascer do Sol, chegaram sempre por SMS para os telemóveis quer de um quer de outro, e foram subindo de tom à medida que o tempo passou, a ponto de terem chegado a serem considerados esquemas de extorsão.
Contudo o almirante Henrique Gouveia e Melo apenas fez queixa ao Ministério Público quando estas começaram a abranger a mulher. De resto quando inquirido, quando surgiram as primeiras ameaças o militar teria dando pouco enfase à questão como foi relatado na altura pela CMTV. "Tem havido alguns problemas, mas confio totalmente nas forças de segurança, na nossa capacidade de combater este tipo de fenómenos e na democracia", respondeu.
O jornal semanal entretanto avança ainda que os factos já recolhidos pelos investigadores, indiciam como uma das possíveis origens das ameaças, alguns elementos ligados aos dois fuzileiros que mataram o agente da PSP Fábio Guerra, em março deste ano, à saída de uma discoteca de Lisboa. Relembramos que na altura Gouveia e Melo, fez publicamente uma violenta condenação do sucedido. Em avaliação estão também gangues da Margem Sul e a associações criminosas que controlam a noite de Lisboa.
Apesar do inquérito para averiguar esta situação estar aberto há mais de uma semana o chefe do Estado-Maior da Armada, segundo a mesmo publicação, ainda não tem segurança pessoal, ao contrário do que costuma suceder neste tipo de situações.
