
Na guerra judicial com a SIC, Cristina Ferreira alega ter saído do canal sem ver cumprido o seu acordo de ter um papel na direção de Programação e Entretenimento, mas a estação de Paço d'Arcos revela agora em tribunal que afinal a agente da apresentadora só negociou uma "consultoria" e não um cargo na direção de programas, como realmente Cristina sonhava.
Nos documentos revelados pela 'TV Mais', que datam julho de 2018, a agente declara a Daniel Oliveira que estava a negociar "a maior operação de transferência televisiva dos últimos tempos". A agente e empresária pede que Cristina tenha controlo da sua "equipa, conteúdos, realização, pesquisa e produção", no que diz respeito aos seus programas. Ao sair da TVI, Cristina teria "cargo de direção nos seus conteúdos/formatos e apoio à direção (consultora para a Direção de Programas, Antena e Digital da SIC)". No fundo, diz a agente nos emails, Cristina "pretende ter um papel ativo nos seus programas e terá toda a disponibilidade em estar ao lado da direção da SIC como consultora".
A agente e empresária pede que Cristina tenha controlo da sua "equipa, conteúdos, realização, pesquisa e produção", no que diz respeito aos seus programas.
Os advogados da SIC, no processo em que o canal pede 20 milhões de euros de indemnização a Cristina Ferreira, argumentam que esta troca de emails mostra a "falsidade da argumentação aduzida pela ré". "Não poderá deixar de se considerar que esta litiga em manifesta má-fé ao ter omitido e adulterado os factos por si invocados". Cristina alega na sua defesa, citada em dezembro pela 'TV 7 Dias', que "já trabalhava como apresentadora de televisão há 17 anos" e só um cargo de direção teria feito a então estrela da TVI mudar de canal. Um novo papel na televisão "correspondia àquilo que a mesma entendia ser o passo seguinte da sua carreira em televisão, pelo que para si era muito importante esse desempenho". "Cristina Ferreira recorda-se de lhe ter sido dito que iria assessorar diretamente o diretor de Programação e Entretenimento, Daniel Oliveira, e que teria uma participação ativa nas decisões deste no que diz respeito à direção estratégica e de programação de toda a área de Entretenimento", mas, mais de um ano depois da chegada à SIC, a apresentadora recorda estar insatisfeita e sem o cargo prometido. Foi quando terá decidido regressar à TVI, apesar de faltarem dois anos e cinco meses para o final do seu contrato.
Cristina alega na sua defesa, citada em dezembro pela 'TV 7 Dias', que "já trabalhava como apresentadora de televisão há 17 anos" e só um cargo de direção teria feito a então estrela da TVI mudar de canal. Um novo papel na televisão "correspondia àquilo que a mesma entendia ser o passo seguinte da sua carreira em televisão, pelo que para si era muito importante esse desempenho".
"Cristina Ferreira recorda-se de lhe ter sido dito que iria assessorar diretamente o diretor de Programação e Entretenimento, Daniel Oliveira, e que teria uma participação ativa nas decisões deste no que diz respeito à direção estratégica e de programação de toda a área de Entretenimento", mas, mais de um ano depois da chegada à SIC, a apresentadora recorda estar insatisfeita e sem o cargo prometido. Foi quando terá decidido regressar à TVI, apesar de faltarem dois anos e cinco meses para o final do seu contrato.