
Fábio Lopes, o Conguito da Mega Hits, está oficialmente fora da próxima edição do 'The Voice Portugal', depois da falência do seu clube de futebol que deixou 24 jogadores a passar dificuldades.
"É verdade", confirmou fonte próxima do radialista à 'TV 7 Dias'. "Mas a decisão estava tomada muito antes do que aconteceu", acrescenta. Contudo, só agora depois de estourar a polémica é que foi conhecida.
A produtora Shine Iberia também confirmou a saída do apresentador digital do programa de talentos. "Queremos trazer sempre novos rostos ao ecrã neste que é um dos programas mais vistos na televisão portuguesa. Nesse sentido, na passada edição terminou a participação de Fábio Lopes e no dia 4 de dezembro todos iremos conhecer o novo rosto que vai integrar a família 'The Voice Portugal'".
Conguito tinha o sonho de presidir um clube mas acabou ver tudo se transformar num pesadelo. O antigo jogador Meyong, que foi contratado para ser treinador do Villa Athetic Club, revelou como os jovens estão a lidar com dificuldades básicas, depois da bronca com o clube fundado por Fábio Lopes.
"Conseguimos pôr os miúdos numa casa na Moita, vão à escola e temos estado a cuidar deles com a ajuda de muita gente", disse Meyong, citado pela mesma publicação. "Embora seja complicado, cada um está a tentar seguir a sua vida. A maioria dos jogadores está livre, mas estamos todos empenhados e a tentar colocações".
Meyong não chegou a ouvir nenhuma explicação de Conguito, segundo o próprio. "O Fábio desapareceu, não tive notícias dele [...] Ele nunca me ligou, eu não tinha o número dele".
No mês passado, após a revelação do escândalo, Conguito reagiu nas redes sociais: "Lamento que o meu sonho vos tenha arrastado para as notícias e lamento que tenham de ler tudo o que foi escrito, em notícias ou em comentários negativos e, por vezes, agressivos. Eu continuo a ter o sonho do desporto e do futebol como oportunidade para jovens ou para todos aqueles que são tão apaixonados como eu", disse o presidente do Villa Athletic Club.
"Nunca foi um negócio. Mas foi o negócio do futebol que o destruiu. Um clube nunca é apenas do Presidente. É de um plantel de jogadores, de uma equipa técnica, dos adeptos, e de tantos outros que, nos bastidores, são responsáveis pelo bom funcionamento de tudo. Deve ser daqui que vem a expressão 'vestir a camisola'", lê-se na mensagem.